O guarda-redes do Omonia, que já tinha feito parte da convocatória na edição anterior do torneio, foi uma surpresa na lista de Eric Chelle para Marrocos, depois da exclusão de Maduka Okoye, da Udinese.
Uzoho vai disputar a titularidade na baliza com Stanley Nwabali e Amas Obasogie, tendo destacado o seu orgulho por ter sido o primeiro jogador a chegar ao estágio das Super Águias no Renaissance Hotel, no Cairo.
Em declarações à comunicação das Super Águias, o guarda-redes de 27 anos refletiu sobre a importância do seu regresso à seleção, revelou como recebeu a notícia da convocatória final e falou sobre o que mais sentiu falta nos tricampeões africanos, ao mesmo tempo que garantiu estar preparado para o desafio que se avizinha.
"Fiquei cheio de alegria, sabes, uma alegria que nem consigo descrever neste momento", afirmou o guarda-redes que atua no Chipre.
"Sim, foi um alívio saber que ia voltar a estar com os rapazes, a sentir aquele ambiente que já conhecíamos e, acima de tudo, a representar a Nigéria, que é o mais importante. Acredito que qualquer jogador chamado à seleção está pronto. Se não estivesse, não seria convocado", acrescentou.
"Penso que a equipa técnica e os olheiros sabem o que fazem. Se chamam alguém, é porque sabem que essa pessoa está preparada para representar o país. Portanto, estou pronto. E, quando chegar o momento e o país precisar de mim, estarei preparado", assumiu o guarda-redes.
"Senti falta de muita coisa, mas, sinceramente, o que mais senti falta foram os rapazes. Senti falta deles, do ambiente no estágio, porque já vivemos muita coisa juntos. De vez em quando, trocamos mensagens, vamos falando uns com os outros. Tenho colegas com quem sou mais próximo, mas, no geral, mantenho contacto com todos os rapazes", explicou Uzoho.
Questionado sobre a relação com os outros guarda-redes, o antigo jogador do Deportivo da Corunha explicou: "Estive com o Amas (Obasogie) duas vezes na seleção antes de deixar de ser chamado. Sim, é um bom rapaz e éramos próximos. Dou-me bem com todos. Quanto ao Stanley (Nwabali), é como um irmão para mim. Quando ele veio pela primeira vez, estávamos todos juntos. Ajudámo-nos mutuamente. Eu ajudei-o e ele também me ajudou. É uma excelente pessoa e tenho uma relação muito próxima com ele. Talvez quem está de fora não perceba isso."
Na manhã desta segunda-feira, apenas oito jogadores tinham-se apresentado no estágio: Uzoho, Stanley Nwabali, Igoh Ogbu, Bright Osayi-Samuel, Tochukwu Nnadi, Amas Obasogie, Ademola Lookman e Semi Ajayi.
São esperados mais jogadores ao longo do dia, à medida que o grupo de Chelle intensifica a preparação para uma possível conquista do quarto título africano, especialmente depois de ter falhado a qualificação para o Mundial de 2026.
A Nigéria vai iniciar a sua campanha frente à Tanzânia, a 23 de dezembro, no Estádio de Fez, antes de defrontar a Tunísia e o Uganda, a 27 e 30 de dezembro, respetivamente.
As Super Águias ergueram pela última vez o troféu da Taça das Nações Africanas em 2013, ao vencerem o Burquina Faso por 1-0 na final, graças ao golo decisivo de Sunday Mba, no Estádio FNB, em Joanesburgo.
