Recorde as incidências da partida
Luca Zidane estreou-se pela Argélia na qualificação de outubro para o Mundial-2026 e rapidamente tornou-se o titular da seleção.
Também perante o olhar do seu pai, ajudou na quarta-feira a equipa orientada por Vladimir Petković a entrar a vencer na Taça das Nações Africanas. No triunfo 3-0 frente ao Sudão, o guarda-redes do Granada, da segunda divisão espanhola, não teve muito trabalho, mas realizou uma defesa importante quando o resultado estava em 1-0.
"Quando penso na Argélia, lembro-me sempre do meu avô. Desde pequeno que vivemos a cultura argelina em família", disse o jovem Zidane à BeIN Sports, cujo pai, Zinédine, nasceu em França, filho de imigrantes argelinos.
"Falei com o meu avô ainda antes de decidir jogar pela Argélia. Ficou muito feliz. Sempre que sou convocado, liga-me e diz-me que tomei a decisão certa e que tem orgulho em mim", confessou.
O seu pai foi um médio de excelência, campeão do mundo e da Europa, vencedor da Liga dos Campeões e detentor da Bola de Ouro.
"Também me apoiou. Disse-me: 'É a tua escolha. Posso dar-te alguns conselhos, mas a decisão final é tua'", revelou Luca.
"Desde o momento em que fui contactado pelo treinador e pelo presidente da federação, soube que queria representar a Argélia. Depois falei com a família e todos ficaram felizes por mim", acrescentou.
Para evitar ao máximo as comparações com o pai, não só escolheu a posição de guarda-redes, como também sempre jogou com o nome "Luca" na camisola. Contudo, na selecção nacional, usa o apelido nas costas.
"É importante para mim prestar esta homenagem ao meu avô. Esta camisola com o nome é para ele", afirmou Luca, que no próximo ano poderá disputar o Mundial-2026 pela Argélia.
