Acompanhe aqui as incidências do encontro
Na terça-feira, na final dos oitavos da Taça de França contra o Le Mans, poderá ser lançado de início por Luis Enrique, que certamente vai querer rodar o seu plantel no início de um fevereiro intenso.
Nesta competição, o português já marcou dois golos em dois jogos: contra o Lens, em que entrou em campo aos 60', e contra o Espaly (National 3), a 15 de janeiro, em que foi titular.
Nas últimas semanas, depois de ter regressado de uma lesão, o antigo jogador do Benfica parece ter-se adaptado ao seu novo papel de suplente de luxo, uma vez que o treinador espanhol não conta com um avançado-centro e só o coloca em campo em jogos de pouca importância. Uma decisão que valeu a pena, já que o ataque parisiense está a brilhar mesmo sem um número nove, com Ousmane Dembélé em grande forma.
No banco de suplentes contra o Brest, no sábado, Gonçalo Ramos aproveitou a meia hora em campo para marcar dois golos. Contra o Mónaco, no final de dezembro, marcou em 10 minutos, e contra o Lyon em sete.
"Tragam-me esse jogador se o tiverem"
Também na Liga dos Campeões, marcou um golo no final do jogo contra o Manchester City, apesar de ter entrado em campo à hora de jogo.
Como demonstram as suas boas estatísticas (oito golos e duas assistências em 16 jogos), Gonçalo Ramos, 23 anos, é mais eficaz quando sai do banco do que quando é titular, porque nas raras vezes em que foi titular, não brilhou (contra o Reims ou o Saint-Étienne na Ligue 1).
Com Randal Kolo Muani emprestado à Juventus e Marco Asensio no Aston Villa, o português é o último verdadeiro número 9 do plantel. Mas ainda é utilizado ocasionalmente e os recentes comentários de Luis Enrique sobre o assunto não devem tranquilizá-lo.
Há alguns dias, antes do jogo contra o Manchester City, Luis Enrique foi questionado sobre a ausência de um avançado puro no plantel, tendo respondido de forma sucinta no Canal+. "Tragam-mo se tiverem esse jogador. Como é que se chama o avançado centro deles? Haaland, não é? OK...", perguntou o treinador espanhol, sublinhando a diferença de nível entre Ramos e o goleador norueguês.
Estas respostas podem ser entendidas como uma crítica ao português, que foi simplesmente descrito pelo seu treinador como um "finalizador".
Resta saber até quando este papel de joker servirá a Gonçalo Ramos, que esteve parado vários meses e só voltou à competição em novembro, depois de uma longa lesão no tornozelo no início da época.