Nápoles 1-1 (9-8 g.p) Cagliari
Sem várias das principais figuras e com muitas segundas opções, devido ao duelo importante com a Juventus no domingo, o Nápoles recebeu o Cagliari pela segunda vez esta temporada.

Ao contrário do jogo do campeonato disputado no final de agosto, desbloqueado apenas nos descontos, os napolitanos adiantaram-se pouco antes da meia hora por Lucca, que jogou na frente com Politano e Ambrosino nas alas.
O grande mérito do 1-0 vai para Vergara, autor do passe decisivo após um canto, encontrando o avançado ex-Udinese ao segundo poste, que finalizou com potência.
No segundo tempo, a primeira iniciativa pertenceu a Pisacane, napolitano de gema: o jovem treinador dos insulares lançou Borrelli, Prati, Esposito e Idrissi e, ao minuto 67, foi recompensado com o empate pelo médio, o do meio dos três irmãos.
No Nápolrs, obrigado a redobrar esforços para tentar recuperar a vantagem, entraram em campo McTominay, Neres, Lang e Hojlund, que tinham sido poupados devido à gestão do plantel.
No entanto, as oportunidades para os anfitriões foram escassas, apesar de terem subido as linhas: Conte apostou no talento dos seus jogadores ofensivos, que pressionaram os insulares, mas o Cagliari resistiu e manteve o equilíbrio até ao fim, sobrevivendo inclusive a três boas ocasiões – uma de McTominay, travada pelo antigo jogador da casa, Caprile, outra desperdiçada por Neres e uma terceira por Politano.
Na marca dos onze metros, começaram os visitantes: marcaram Obert, Politano, Borrelli, McTominay, Prati e Lang, depois Felici acertou na trave. Hojlund aproximou o Nápoles dos quartos ao converter o penúltimo penálti, Esposito reduziu mas Neres falhou, mérito de Caprile. Seguiu-se a série alternada, com golos de Luperto, Elmas, Adopo, Milinkovic-Savic, Idrissi, Spinazzola, Di Pardo e Juan Jesus até ao erro de Luvumbo. O golo decisivo foi de Buongiorno.

Atalanta 4-0 Génova
Daniele de Rossi promoveu uma rotação no plantel e deixou o português Vitinha no banco de suplentes, de onde não saiu num jogo dominado do início ao fim pela equipa da casa.

A primeira derrota do antigo treinador da Roma começou por ser construída aos 19 minutos por Djimsiti, que apareceu completamente sozinho na área do Génova para desviar de cabeça o cruzamento de Zalewski a partir da esquerda.
A equipa de Bergamo ainda perdeu Sulemana por lesão, mas para o jogo ficou quase decidido na reta final da primeira parte, quando Fini (36') foi expulso por vermelho direto.
De Rossi mexeu na equipa ao intervalo, mas o golo do neerlandês Martin de Roon, a passe de Maldini, que perdeu algumas ocasiões para marcar ao longo da partida, acabou por sentenciar a partida.
Até final, Pasalic (82') e Ahanor (90+1'), jovem de apenas 17 anos que já representou o Génova, fecharam as contas da partida e confirmaram o adeus do Génova, que agora vai focar-se apenas na Serie A, onde é 16.º classificado.

