Recorde as incidências da partida
Análise: "Estava escondido a ouvir a entrevista com o jogador do Atlético e ele disse a verdade. Fizeram um trabalho extraordinário. Vi o jogo contra o Mafra e percebi que havia organização e miúdos com qualidade. Mas a nossa primeira parte foi pobre, ao nível do que mais me dói: a atitude. Foi pobre. Houve muito jogador que não foi sério e não encarou o jogo como devia. Ao intervalo fiz quatro substituições, mas gostava de ter feito nove. Identifiquei com eles os dois que deixaria em campo".
"Na segunda parte melhorámos muito. O Atlético já não conseguiu sair como saía, já não havia sequer a possibilidade de fazer um golo. Era uma questão de tempo até marcarmos. Foi o quanto baste. A segunda parte agradou-me porque a atitude melhorou e a intensidade também. Não gostei nada da primeira parte".
Rodrigo Rêgo: "É para continuar. Não posso dizer se é para continuar como titular, mas sigo com máxima atenção os jogadores das camadas jovens e sabia uma coisa: não podia antecipar se faria um grande jogo, mas sabia que não me ia trair. No sentido de não dar o que não pode dar. Sabia que não ia falhar e fez um jogo muito equilibrado. Era um dos que não tirava".
Sistema: "Não tem nada a ver. O que não resultou foram os jogadores que não estiveram em campo. Não quero individualizar, porque isso é interno, mas para eu tirar alguns jogadores tive de mudar o sistema. O problema não era o sistema, o problema eram os jogadores. Tivemos jogadores que, desde o primeiro minuto, não estavam cá. Para mim, isso é inaceitável. Já disse a alguns: não me venham bater à porta a perguntar porque não jogam".
Mensagem: "Acho que a mensagem não é minha. É uma mensagem geral, dos benfiquistas. No meu caso, sou o treinador e a responsabilidade é minha, mas os jogadores têm responsabilidade perante os benfiquistas. E a nível de atitude há coisas que não posso aceitar como treinador. Os benfiquistas não perdoam a falta de atitude".
Qual o outro que não tirava? "O Otamendi".
