Recorde as incidências da partida
Nelson Moutinho (treinador do Portimonense SC):
“Os primeiros 25 minutos têm que ver com a consciência de que estamos dois furos abaixo do Penafiel, uma equipa da Liga 2. Acabámos por sentir muito essa situação.
Quando foi o golo do empate, sentimos que podíamos chegar à vitória e as coisas modificaram-se. Foi um jogo extremamente equilibrado e o fator sorte protegeu-nos.
Estou muito satisfeito com os jogadores. Somos 100% amadores, há jogadores que trabalham, saem às 19:00 e vêm para o treino. Jogar os 90 minutos, mais 30, foi um esforço enorme, mas recompensado no final.
Acho que merecemos, muito honestamente. O treinador do Penafiel também disse que merecemos.
Temos de ter consciência de que não vamos à final da Taça. Era engraçado defrontar uma equipa de topo, aqui ou lá, porque estes jogadores merecem e trabalham muito.
O João (Moutinho, filho) já me deu os parabéns. Se fosse com o SC Braga o melhor desfecho era um 2-1. Um golo do João e dois do Alexandre (Moutinho, do Portimonense SC, também filho, e a gente ganhava 2-1 ao SC Braga…”
Pedro Russiano (treinador do Penafiel):
“Faz parte do futebol, é a Taça de Portugal. Entrámos fortes, com um jogo controlado, mas sofremos com um erro defensivo nosso, com uma projeção do lateral que deixou o Tommy (Batista) sozinho. Estávamos precavidos para isso, para as transições do adversário, mas a primeira vez que o Portimonense SC foi à baliza fez golo.
Foram 25 minutos bem jogados da nossa parte e depois um golo que intranquilizou por completo a nossa equipa, com falhas constantes. Nunca mais acertámos.
Dar os parabéns ao Portimonense, por aquilo que fez, pela entrega e pelo triunfo merecido.
No ano passado também eliminei três equipas (com o Lusitano de Évora), duas da Liga e uma da Liga 2, e isso faz parte do futebol. O importante é dar os parabéns ao Portimonense SC”.