Boca Juniors avalia dois avançados para se reforçar no mercado

Adeptos do Boca Juniors na Bombonera
Adeptos do Boca Juniors na Bombonera Credit: ČTK / imago sportfotodienst / ALEJANDRO PAGNI

O Boca Juniors já começou a movimentar-se com determinação no mercado, com os olhos postos na Taça Libertadores 2026.

Após a confirmação de Claudio Úbeda à frente da equipa — considerada internamente como uma continuidade contratual —, a direção liderada por Juan Román Riquelme centrou atenções nos reforços. Neste contexto, além da chegada iminente de Marino Hinestroza, o clube pondera contratar mais um avançado-centro e há dois nomes que se destacam na lista.

De acordo com informações recolhidas nas últimas horas, os jogadores referenciados pelo núcleo duro composto por Riquelme e pelo manager Marcelo Delgado são Pablo Vegetti e Luis Ezequiel “Chimy” Ávila. Para já, não existem propostas formais nem negociações avançadas, embora ambos os perfis despertem interesse e possam tornar-se alvos concretos nas próximas semanas.

Pablo Vegetti, experiência e golos garantidos

Com 37 anos, Pablo Vegetti é um dos avançados argentinos mais consistentes dos últimos tempos. Proveniente das divisões inferiores, construiu a sua carreira a marcar golos em vários clubes do futebol nacional até atingir o auge no Belgrano de Córdova, onde foi peça fundamental na subida de divisão, em 2022.

Esse desempenho levou-o ao Vasco da Gama, onde rapidamente tornou-se uma referência ofensiva. No clube brasileiro soma 60 golos em 140 jogos e, só na última época, apontou 27 golos em 65 partidas, números que o colocam entre os melhores marcadores do futebol brasileiro. A sua qualidade, liderança e eficácia na área fazem dele uma opção apelativa para o Boca, embora a idade e o contexto contratual tornem a negociação mais complexa.

Chimy Ávila, um nome conhecido à procura de relançamento

O outro avançado que surge no radar é Luis Ezequiel “Chimy” Ávila, de 31 anos, atualmente no Betis, de Espanha. Trata-se de um jogador com passado na formação do Boca e um percurso europeu de relevo, sobretudo durante a passagem pelo Osasuna, onde foi uma das figuras da La Liga na época 2019/20.

No entanto, recentemente, Ávila não conseguiu manter a regularidade. Entre lesões e falta de ritmo, marcou 4 golos em 23 jogos esta temporada, depois de um ano anterior muito condicionado por problemas físicos. Ainda assim, o seu espírito competitivo e experiência internacional mantêm-no como uma alternativa interessante.

Segundo se soube, o Betis estará disposto a libertá-lo por um valor próximo dos 1,5 milhões de euros, embora o seu contrato seja válido até junho de 2027. Para além do Boca, o Racing também terá sondado as condições, sem avanços até ao momento.

Mais concorrência no ataque

Enquanto estas opções são analisadas, no Boca têm consciência de que o plantel vai necessitar de mais soluções ofensivas para enfrentar um calendário exigente. O clube reconhece que procura reforçar o ataque e que só irá considerar propostas por Milton Giménez caso correspondam às exigências financeiras.

Por sua vez, Edinson Cavani deixou claro publicamente que vai continuar no clube para cumprir o último ano de contrato e tentar novamente conquistar a Libertadores. Tudo indica que o uruguaio terá mais concorrência na frente de ataque.

Com o mercado ainda aberto e várias decisões por tomar, o Boca começa a definir a sua estratégia ofensiva para 2026, com o objetivo de acrescentar golo, qualidade e profundidade a uma posição fundamental para as suas ambições continentais.