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O arranque não podia ter sido melhor para o Flamengo. Logo aos 15 segundos, no primeiro ataque, Gonzalo Plata encontrou Pedro na área e o avançado não perdoou: girou sobre o marcador e finalizou na saída do guarda-redes.
Apanhado de surpresa, o Estudiantes ficou à deriva e o Flamengo carregou com força. Saúl Ñíguez esteve perto de marcar aos 6 minutos, num remate defendido por Muslera. A pressão foi tanta que os argentinos acabaram por ceder. Ainda antes dos dez minutos, Ayrton Lucas cruzou e Varela, de primeira, disparou de voleio para o 2-0.
O Flamengo manteve-se por cima e criou várias oportunidades para dilatar o marcador durante a primeira parte. O Estudiantes só conseguiu travar o ímpeto carioca perto do intervalo, sem nunca ameaçar verdadeiramente Agustín Rossi.
Drama final
Na segunda parte, o Flamengo voltou a entrar com intensidade, desperdiçando boas ocasiões por Samuel Lino, Gonzalo Plata e Pedro. Aos poucos, à moda argentina, o Estudiantes foi travando o jogo e equilibrando a disputa. Primeiro anulou os ataques rubro-negros e depois começou a criar perigo junto da baliza de Rossi.

Já na reta final, o guião reservava frustração para os adeptos no Maracanã. Gonzalo Plata foi expulso num lance polémico e, nos descontos, Carrillo aproveitou uma sobra na área para reduzir a desvantagem e manter a eliminatória em aberto.