Recorde as incidências da partida

No Estádio Gigante de Arroyito, em Rosário, o Xeneize enfrentou um teste rigoroso contra um rival direto na luta pela qualificação para a próxima Taça Libertadores.
Tudo isto no contexto de uma semana especial, marcada pela ausência do treinador Miguel Ángel Russo, que esteve vários dias internado numa clínica em Buenos Aires devido a uma infeção urinária.
O técnico argentino, de 69 anos, que vive o seu terceiro ciclo à frente dos auriazuis, recuperou-se há alguns dias e acompanhou a equipa na deslocação ao Canalla.
À entrada do estádio, foi visto a caminhar com lentidão e fragilidade, mas recebeu uma calorosa receção em Rosário, onde também é reconhecido como ídolo após várias temporadas como treinador do Central.
"Houve muitos que disseram muitas tolices sobre mim (…) Quem sabe da sua saúde é cada um; o resto, não. E, se estou a trabalhar, é porque tenho alta médica de tudo", disse Russo na conferência de imprensa após o encontro.
Paredes elogia a "hierarquia" de Di María
O duelo, como era esperado, foi equilibrado e aberto, e o Boca abriu o marcador com um cabeceamento de Rodrigo Battaglia, mas logo chegou o empate local num magnífico pontapé de canto de Di María, que colocou a bola por cima de Leandro Brey.
"No final, o empate está bem, foi equilibrado. Temos feito as coisas bem, criamos muitas ocasiões. Jogo onde me colocam, tento dar o melhor dentro de campo", destacou Fideo.
Di María, de 37 anos, teve um duelo particular com Paredes, que foi seu companheiro na seleção argentina campeã do mundo no Catar 2022 e em clubes como Paris Saint-Germain e Juventus.
"Primeira vez que jogo contra (ele), então também aproveitei muito. Obviamente que parte do golo é pela hierarquia que ele tem, pela qualidade que tem, porque senão, acho que este jogo terminava 1-0", afirmou Paredes.
O Boca fica em 3.º lugar no grupo A com 13 pontos, dois pontos atrás dos líderes C.A. Unión e Barracas Central.