Recorde aqui as incidências do encontro
O encontro começou como é apanágio dos jogos grandes do futsal português, com o ritmo no máximo e agressividade nos duelos. Entrou melhor o Sporting, líder do campeonato, que através de Diogo Santos ficou perto de inaugurar o marcador com o jovem jogador a isolar-se perante Deivd, mas a não conseguir ultrapassar o guarda-redes.
Os bracarenses responderam, numa dupla tentativa de Fábio Cecílio, a primeira travada por Guitta e a segunda contra o corpo de Júnior que não conseguiu desviar para a baliza. Na outra área, Devid continuava a travar o ímpeto sportinguista que acabou por trair a formação de Nuno Dias.
Depois de uma boa jogada de Merlim que acabou num remate para fora, Deivd aproveitou a desatenção defensiva e lançou rapidamente Allan Guilherme que se isolou perante Guitta e colocou a bola por entre as pernas do guardião, abrindo o marcador, aos 15 minutos.
Dois minutos depois, a concentração de Robinho fez a diferença quando o experiente brasileiro naturalizado russo leu bem o passe de Diogo Santos, roubou a bola na área e serviu Fábio Cecílio que só teve de atirar para o fundo das redes. O SC Braga aproveitou ao máximo os dois erros cometidos pelos leões.
No entanto, a seis segundos do intervalo, a qualidade individual de Zicky veio ao de cima, com o jovem pivot a trabalhar de costas para a baliza com os dois pés, antes de disparar com o direito para reduzir a desvantagem antes do descanso.
Só que o esforço do internacional português caiu por terra logo no arranque da segunda parte, já que Robinho e Fábio Cecílio repetiram a receita do segundo para fazer o terceiro golo. O ala brasileiro de 40 anos - que parecem 20 - foi atrás de Pauleta e roubou-lhe a bola, saiu em contra-ataque e serviu Fábio Cecílio que, com uma finta de corpo, enganou Guitta e colocou-lhe a bola por baixo do corpo para o 3-1.
O Sporting carregou à procura de relançar a discussão pelo jogo, num autêntico bombardeamento à baliza de Devid que ia sustendo o que podia. Numa altura em que Guitta já ajudava no processo ofensivo, foi uma cara conhecida que reduziu a desvantagem, num movimento também conhecido. O capitão Merlim encarou Júnior, fletiu para o meio e rematou colocado para o 3-2.
Nos últimos 10 minutos, manteve-se o cerco à área bracarense e foram raras as vezes que os gverreiros do Minho visaram a baliza adversária. Já depois de várias tentativas, o empate acabou por chegar com o melhor golo do encontro. Num pontapé de canto, Cavinato surgiu nas costas da defesa para armar um remate de primeira e soltar uma bomba que só parou nas redes da baliza.
Com a igualdade no final do tempo regulamentar, o duelo seguiu imediatamente para a decisão por grandes penalidades. Foi aí que brilhou Bernardo Paçó na baliza verde e branca ao travar o remate de Allan Guilherme e, no momento fulcral, Merlim carimbou o passaporte para a meia-final.