Até agora, o laboratório anti-doping italiano Acqua Acetosa estava localizado no centro de Roma, mas agora encontra-se na periferia leste da capital. Em apenas um ano, um complexo de vidro e metal, que estava vazio há 35 anos, foi totalmente renovado e equipado com tecnologia de ponta numa área de 3.000 metros quadrados. O projeto foi desenvolvido em estreita colaboração entre a FMSI e o Ministério do Desporto italiano.
O laboratório faz parte dos 28 centros acreditados pela Agência Mundial Anti-Doping (WADA) e, segundo a FMSI, dispõe de capacidades que nem mesmo as instalações de Paris, Lausana ou Colónia oferecem. O acesso é rigorosamente controlado: cada movimento – desde a abertura de uma porta até à recolha de uma amostra de um dos cerca de 20 ultracongeladores – é registado digitalmente.
Jogos Olímpicos de 2026 deverão beneficiar desta inovação
Em seis pisos, funcionam diferentes departamentos especializados, que abrangem desde a análise de estimulantes e esteroides, à deteção de EPO e à identificação de doping genético. Além disso, um microscópio especial permite examinar glóbulos vermelhos para detetar auto-transfusões sanguíneas.
A partir de 31 de janeiro, data de abertura das Aldeias Olímpicas para os Jogos de Inverno em Milão e Cortina, espera-se que pelo menos 4.000 amostras sejam recebidas e analisadas em Roma. No novo centro trabalham 35 especialistas – entre biólogos, químicos, farmacologistas e biotecnólogos – apoiados por bolseiros e jovens investigadores.
