"A saída de Piqué foi decidida por ele próprio. Claro que terá sido motivada pelo lado desportivo. Se Gerard tivesse a confiança do treinador e jogasse como titular indiscutível, não se teria retirado. Piqué decidiu aquilo que queria fazer e nós, direção, respeitamos. O Xavi foi muito honesto com ele. Desde o primeiro momento que lhe disse que não contava com ele e eu também comentei a sua situação", afirmou Joan Laporta.
"O Gerard é um homem competitivo, um vencedor e ainda se via como um titular e queria continuar. Mas depois tomou esta decisão. Despediu-se de forma prematura, mas muito bonita. Queremos sempre que os nossos heróis sejam eternos, mas isso é impossível", acrescentou o presidente do Barcelona.
Recorde-se que Gerard Piqué, de 35 anos, fez 15 temporadas na equipa principal do Barcelona, clube onde foi formado e onde, depois de em 2008 jogar no Manchester United, regressou para levar a cabo estes 15 anos na formação catalã.
Pelo Barcelona o central conquistou tudo o que havia para ganhar, com oito títulos de campeão espanhol, a que juntou uma Liga inglesa, conquistada pelo Manchester United, onde venceu igualmente a Liga dos Campeões de 2007/2008.
Pelo Barcelona conquistou ainda mais duas Champions e troféus como Taças do Rei, Supertaças e Mundiais de clubes, amealhando mais de 600 jogos pelo emblema catalão.
Pela seleção espanhola, Piqué somou 102 internacionalizações, a partir de 2009 e até 2018, vencendo o Mundial de 2010 e o Europeu de 2012.