Fernando Alonso não conseguiu terminar o Grande Prémio do México devido a problemas nos travões e explicou os detalhes do sucedido após a corrida: "O problema foi de temperatura. Sabíamos que ia ser um desafio, sobretudo se tivéssemos tráfego", afirmou ao microfone da DAZN.
"Fomos pouco a pouco desgastando até chegar ao limite. Estivemos cerca de 15 voltas a gerir a temperatura dos travões, mas havia muito tráfego e não tínhamos refrigeração suficiente", acrescentou o piloto espanhol, sobre o sucedido no Autódromo Hermanos Rodríguez, na Cidade do México.
Por outro lado, mostrou-se algo incomodado com o que aconteceu numa partida em que vários carros circularam fora dos limites do traçado: "A partida correu bem, mas há quem não faça o circuito, vai por fora, ganha três ou quatro posições e a FIA faz vista grossa. Foi uma pena porque tinha feito um grande arranque. Arrisquei, mesmo com o risco de perder parte da asa dianteira e depois não serviu de nada porque perdi cerca de três posições, já que houve quem cortasse a pista, mas é o que é... também não estou a lutar por coisas muito significativas", disse.
"Hoje a FIA tinha mais informação e viu que não era necessário devolvê-las e vamos tentar aproveitar da próxima vez que houver uma situação semelhante. Tentando sempre o máximo e pela pista", protestou.
Por fim, apontou as suas expectativas para 2026: "Vamos chegar com um carro que será desenhado por Newey da próxima vez, esperemos não ser tão lentos. No México nunca somei muitos pontos. Com a Alpine somei, com a Aston Martin tive mais problemas e tem sido complicado", sentenciou.