Verstappen é terceiro na geral no meio da campanha de 24 jornadas, 69 pontos atrás do líder geral da McLaren, Oscar Piastri, e 61 atrás do companheiro de equipa britânico do australiano Lando Norris.
O sonho do piloto neerlandês de conquistar um quinto título consecutivo está a desvanecer-se e, com uma nova era de motores a começar em 2026 e a expetativa de que a unidade de potência Mercedes seja a melhor, tem-se falado de uma possível mudança de Verstappen. Estas especulações intensificaram-se depois de a Red Bull ter despedido este mês Christian Horner, chefe de equipa durante muitos anos, e Laurent Mekies ter assumido o comando da equipa no Grande Prémio da Bélgica deste fim de semana.
O contrato de Russell expira no final da temporada, embora também seja gerido pela Mercedes, enquanto o novato Antonelli, de 18 anos, só se juntou este ano e é um grande talento para o futuro.
"A direção que queremos tomar é continuar com George e Kimi. Essa é a primeira prioridade", disse Wolff à televisão austríaca ORF na quarta-feira: "Não se pode ignorar alguém como Max e os planos que ele tem para o futuro. Considerámos isso, mas não acho que haverá grandes surpresas".
A ORF disse que, embora Verstappen tivesse cláusulas de desempenho, precisva de estar fora dos três primeiros depois de Silverstone para ativar a rescisão do contrato.
As redes sociais incendiaram-se este mês depois de ter sido noticiado que Wolff e Verstappen estavam de férias ao mesmo tempo e na mesma zona da Sardenha, mas o chefe da Mercedes descartou qualquer significado nisso.
"Se vão de férias perto um do outro, isso não significa que também vão trabalhar juntos na Fórmula 1", disse: "Sempre nos demos bem. Também acontece que passamos férias em zonas semelhantes."