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Fórmula 1: Red Bull é atingida pela realidade com o fim da relação com a Honda

Red Bull começará a fabricar os seus motores em 2026
Red Bull começará a fabricar os seus motores em 2026Mark Thompson / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP
Os austríacos terão de fabricar a sua própria unidade de potência a partir de 2026, em conjunto com a Ford, e isso reserva-lhes um futuro cinzento.

Após uma época de grande domínio da Red Bull durante a sua colaboração com a Honda para montar motores nos seus monolugares, essa relação com a empresa japonesa chegará ao fim no final do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 deste ano.

Esse detalhe deixou os integrantes do Grande Circo em alvoroço, ao ponto de Toto Wolff, chefe da Mercedes, ter comentado: "Têm de escalar o Monte Everest", afirmou o austríaco.

Laurent Mekies, líder da equipa energética, deu razão ao seu homólogo: "Acho que o Toto tem razão ao dizer que isto é como escalar o Everest, porque é mesmo isso. É uma loucura tomar a decisão de fabricar a sua própria unidade de potência, como fez a Red Bull", disse.

"É um desafio incrível estar associado à equipa. É o tipo de loucura que a Red Bull faz, por isso é uma boa sensação. Mas não subestimamos o quão incrível é", acrescentou, com alguma positividade.

Por fim, referiu que será difícil competir com os seus principais rivais no início: "Eles fazem isso (fabricam os seus motores) há 90 anos, por isso seria uma tolice pensarmos que vamos chegar aqui e, desde o início, estar ao nível da Ferrari ou da Mercedes. Seria uma tolice. Está a ser configurado ao estilo da Red Bull, ao mais alto nível possível. Vamos passo a passo, tentamos acelerar o ritmo, tanto da unidade de potência como da estrutura que a rodeia, como o pessoal ou a infraestrutura", concluiu.