“Obviamente, não correu como queria. Gostava de ter passado à final. Até larguei bem, mas ali a meio desequilibrei-me e depois senti que perdi o ritmo e que já não era possível. Na final B, vou dar o meu melhor, como sempre”, disse Portela.
Se a cinco vezes olímpica, de 37 anos, estava visivelmente dececionada por ter falhado a final, por um lugar e 38 centésimos de segundo, já Beatriz Fernandes, 21 anos, lamentou ter falhado o objetivo por impercetíveis 12 centésimos, apesar de estar cada vez mais próxima de o conseguir.
“Foi uma prova bem conseguida. Tinha plena noção de que passar à final era um objetivo ambicioso, mas estou lá perto e estou bastante contente com o resultado. Foi uma regata renhida até final. Claro que custa um bocado ficar tão perto, mas sabia que era muito complicado. Ainda sou nova e tenho de continuar a trabalhar para depois conseguir uma final”, disse a nona classifica em C2 500 metros, com Inês Penetra.
Na canoagem adaptada, o paralímpico Alex Santos foi quinto na final de KL1 200 metros, igualando o seu melhor desempenho de sempre em mundiais.
“Era um dos objetivos ficar no top 5. Sucesso numa prova muito dura mesmo, já que cada vez mais os atletas estão a ficar melhores - e eu também – e o nível sempre a subir. Não tive bem psicologicamente em Paris2024, este ano limpei a cabeça e isso viu-se no resultado”, completou o atleta quarto classificado no Europeu.
Até ao momento, Portugal contabiliza uma medalha nos Mundiais, a de ouro pelo K4 500 campeões da Europa composto por Gustavo Gonçalves, João Ribeiro, Messias Baptista e Pedro Casinha.