Segundo o italiano, lesões e oscilações físicas podem mexer na lista final.
“Faltam seis meses para o Campeonato do Mundo. Faltam algumas posições, tem luta, disputa entre os jogadores. O corpo técnico tem que observar até ao último dia… a convocatória final dos 26 que vão ao Mundial é difícil definir", admitiu.
Sobre o esquema tático, Ancelotti confirmou que repetirá o modelo utilizado na goleada sobre a Coreia do Sul e destacou a preferência pelo sistema com dois médios defensivos, que, segundo ele, oferece equilíbrio e potencia o poder ofensivo.
"Todas as vezes que a equipa jogou com dois médios defensivos, as coisas saíram bem. Agora, esse é o melhor sistema, na minha opinião”, indicou. Questionado sobre Militão como lateral direito, justificou a escolha pela solidez defensiva: “É uma opção que podemos ter no Mundial, porque dá mais solidez”.

O italiano também explicou por que quer uma equipa mais segura defensivamente para 2026, citando o título mundial de 1994 como referência tática.
“A história da penúltima vitória do Brasil em Copas do Mundo estava focada na defesa. Não gostava muito do jogo… Lembro de 1994, a equipe era muito sólida, com duas linhas de quatro e Romário e Bebeto na frente para fazer a diferença", vincou.
Ancelotti também elogiou o adversário deste sábado e reforçou a importância de enfrentar seleções de diferentes escolas antes do Mundial. “As equipas asiáticas são diferentes de Tunísia e Senegal… Senegal é uma equipa muito forte, com jogadores top. Koulibaly é um dos melhores defesas que treinei”.
Brasil e Senegal enfrentam-se este sábado, às 16:00 (hora de Lisboa), no Emirates Stadium. Na terça-feira, a Seleção encara a Tunísia no último jogo de preparação do ano.
