Reveja aqui as principais incidências da partida

O ambiente no sul de França era estranho, para dizer o mínimo. Uma equipa em revolução fora de campo, com os adeptos a apelidarem o que se passa dentro de campo como um circo e as bancadas do Allianz Riviera despidas.
O cenário ideal para o SC Braga voltar aos triunfos na Liga Europa perante uma equipa que estava afundada no último lugar da fase principal e, ciente das poucas possibilidades de chegar à fase a eliminar, decidiu rodar (Tiago Gouveia foi titular) para se focar na Ligue 1 onde também sente dificuldades.
Ricardo Horta e El Ouazzani deram os primeiros avisos, mas Pau Víctor (28’) foi quem concretizou, numa bela jogada coletiva, em que Gorby recuperou a bola, Victor Gómez cruzou da direita, El Ouazzani simulou e o catalão fez o remate letal.
Contudo, a vantagem parece ter sido o grande pecado bracarense. A equipa de Carlos Vicens pareceu sentir que tinha o jogo conquistado, perdeu intensidade e apanhou alguns sustos que só não tiveram outras consequências porque Hornícek esteve em grande na baliza minhota. Defendeu as tentativas de Kevin Carlos, Nguene e Jansson para segurar três importantes pontos.
E é isso que fica para a história. A exibição não foi nice, dirá Carlos Vicens, mas os 13 pontos deixam o SC Braga com grandes possibilidades de seguir nos oitos primeiros. O Nice, que forçou com Maxime Dupe na área em duas bolas paradas, é último sem qualquer ponto somado e já eliminado.
Homem do jogo Flashscore: Hornícek (SC Braga).
