Foram muitas as personalidades ligadas ao desporto – e não só – que estiveram na sede do COP, em Lisboa, local em que se realizou uma missa que antecedeu o cortejo fúnebre para o norte do país, onde terá lugar o funeral de José Manuel Constantino, na Igreja Matriz de São Cosme, pelas 15:00, seguindo depois para o cemitério de Gondomar.
A judoca Telma Monteiro, que esteve em cinco edições dos Jogos Olímpicos – duas sob a égide de Constantino - e arrecadou o bronze no Rio-2016, e os velejadores Jorge Lima, participante em Pequim-2008, Rio-2016 e Tóquio-2020, e João Rodrigues, o recordista luso de participações olímpicas (sete), carregaram o caixão.
Presentes estiveram também Pedro Pablo Pichardo, campeão olímpico do triplo salto em Tóquio-2020 e recém-vencedor da prata em Paris-2024, as judocas Patrícia Sampaio, bronze na capital francesa, e Rochele Nunes, os atletas Jéssica Inchude e Francisco Belo, o nadador Miguel Nascimento, a ciclista Maria Martins e Rui Silva, medalha de bronze nos 1.500 metros em Atenas-2004.
O antigo judoca Nuno Delgado, o triatleta João Silva, a meio-fundista Marta Pen, o mesatenista Tiago Apolónia e Susana Costa, que recentemente terminou a carreira no triplo salto, marcaram igualmente presença na cerimónia.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esteve novamente no COP, à semelhança do que sucedeu na véspera, no velório, tendo sido um dos intervenientes a discursar na cerimónia, tal como os dois filhos de José Manuel Constantino.
José Manuel Constantino, que presidia ao Comité Olímpico de Portugal desde 26 de março de 2013, morreu no domingo, aos 74 anos, vítima de doença prolongada.
Liderou o organismo olímpico nas duas melhores missões de Portugal a Jogos, com a conquista de quatro medalhas em Tóquio-2020 e Paris-2024, depois da estreia no Rio-2016.
Antes, presidiu ao Instituto de Desporto de Portugal e à Confederação do Desporto de Portugal.
Autor de livros e artigos publicados sobre desporto, era considerado um dos grandes pensadores sobre o fenómeno em Portugal, algo que foi reconhecido com os títulos de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto, em 2016, e pela Universidade de Lisboa, em 2023.
Na capital francesa, Portugal arrecadou o ouro no madison, por Rui Oliveira e Iúri Leitão, que também foi prata no omnium, ambas no ciclismo de pista, a prata de Pichardo no triplo salto e o bronze de Patrícia Sampaio no judo.