"Será que ainda posso ganhar o Tour? Não vejo porque não", afirmou Primoz Roglic, assegurando que "no final da minha carreira traçarei uma linha e verei o que ganhei e o que não ganhei. Quero continuar e quero fazê-lo enquanto me divirto. Enquanto tiver esta faísca dentro de mim para me empurrar, continuarei a fazê-lo".
Citado pelo Cycling Today, o esloveno da Jumbo-Visma recordou ainda a vitória do colega de equipa Jonas Vingegaard no alto do Col du Granon, este ano, num dia em que Tadej Pogacar perdeu quase três minutos: "Um dos melhores dias de sempre para mim foi o do Col du Granon. Foi bom fazer parte da equipa e dessa atuação. Partilhar o chuveiro com os rapazes, falar sobre isso... Eu já sabia que os meus ataques no Galibier se destinavam apenas a ajudar o Jonas. E, no final, o nosso plano correu ainda melhor do que provavelmente esperávamos".
Quanto ao seu abandono, considerou que "foi doloroso estar casa enquanto o Jonas e os rapazes ganhavam o Tour, mas não podia continuar". Questionado sobre se vai regressar ao Giro d'Italia em 2023, Roglic foi perentório: "Não sei se estarei pronto, teremos de ver como correm as coisas a partir da próxima semana. A partir daí vamos decidir o calendário".