A ordem da lista cumpre os seguintes critérios: potencial e nível de jogo desde o início da época 2022/2023.
8.º: Josko Gvardiol (Croácia)
Nascido a 23 de janeiro de 2002, Gvardiol é um dos defesas-centrais mais promissores do mundo. Selecionado por Zlatko Dalic para o Campeonato do Mundo com a Croácia, o jogador do RB Leipzig teve grandes progressos desde a sua chegada à Bundesliga.
Apesar de não ser um indicutível, Marco Rose parece gostar do seu perfil e o rendimento do croata tem subido paulatinamente. Gvardiol é uma rocha em termos defensivos devido ao poderio físico, mas também é rápido e robusto. Tem uma técnica acima da média em comparação com outros centrais, especialmente devido à sua capacidade de passe. Tudo isto, aliado ao seu elevado nível de jogo, faz de Josko um perfeito representante do defesa-central moderno, tanto com bola como sem ela. Com a Croácia vai lutar por um lugar no onze inicial e mostrar ainda mais o seu talento.
7.º: Nuno Mendes (Portugal)
Tal como o seu homólogo croata, Nuno Mendes nasceu em 2002, a 19 de junho, e milita na defesa, mas no flanco esquerdo. Tal como Hakimi no PSG, o português não tem estado na ribalta, mas tem rubricado excelentes exibições, à semelhança do marroquino.
Rápido, persistente, fisicamente completo, Nuno Mendes também tem o perfil de um jogador moderno, que cumpre todas as expetativas da sua posição. Com um grande nível de jogo, é capaz de dar estabilidade no ataque, como na defesa. Técnico, com bom passe e bom cruzamento, o português tem as qualidades para brilhar durante este Campeonato do Mundo.
6.º: Enzo Fernández (Argentina)
Uma das sensações deste início de temporada, Enzo Fernández chegou ao Benfica durante o verão e assumiu-se no meio-campo encarnado devido à sua versatilidade. Tal como os outros jogadores desta lista, Enzo tem todas as qualidades de um médio moderno. O jogador de 21 anos, nascido a 17 de janeiro de 2001, fez a sua estreia internacional em setembro e tem apenas duas internacionalizações.
Este Mundial é o trampolim perfeito para Enzo convencer aqueles que ainda não o conhecem. Aparentemente não será titular com Lionel Scaloni, mas deve ter um papel a desempenhar com as substituições. Se Leo Messi e os companheiros de equipa conseguirem chegar à final, não será surpreendente ver Enzo Fernández responsável, ao seu estilo, pelo sucesso da sua equipa.
5.º: Eduardo Camavinga (França)
Eduardo Camavinga não precisa de introduções por tudo aquilo que tem mostrado nos últimos anos. Esteve perto de ganhar o Troféu Kopa 2022, atribuído pela France Football, que premeia o melhor jogador com menos de 21 anos de idade. O meio-campista do Real Madrid é um dos talentos mais promissores da sua geração.
Depois de trepar escalões de formação e ganhar a Liga dos Campeões em junho, Camavinga, aos 20 anos está prestes a jogar o seu primeiro grande torneio internacional e, apesar de mostrar sinais de irregularidade e imaturidade no seu jogo desde o início da época, o jogador formado no Rennes conta com a experiência necessária para ser uma das maiores estrelas internacionais. Tal como Enzo, o médio do Real Madrid não deverá ser titular, mas tem um papel a desempenhar vindo do banco, como demonstrou na Champions da temporada passada.
4.º: Gavi (Espanha)
Foi certamente uma das sensações da época 2021-2022 e, sem ser cintilante desde o início da temporada, é uma das grandes promessas do futebol mundial e vai disputar a sua primeira grande competição internacional. O jovem de 18 anos, nascido a 5 de agosto de 2004, se conseguir seguir as pisadas do seu companheiro de equipa e compatriota Pedri, deverá ser capaz de fazer ainda mais história no futebol espanhol nas próximas semanas.
Apesar de não ser uma peça permanente na equipa de Xavi, Gavi é utilizado na grande maioria dos jogos. Com La Roja, o seu papel deverá ser semelhante e Luis Enrique parece gostar do seu perfil. Falamos de um número oito bastante completo e que tem mostrado um maior rigor defensivo esta época. No entanto, o espanhol também é muito bom em frente à baliza e poderá nesse capítulo no Catar.
3.º: Rodrygo (Brasil)
Tal como o seu companheiro de equipa francês, Rodrygo demonstrou que pode ser decisivo mesmo não sendo titular. Esta é uma boa notícia, porque na seleção é provável que tenha o mesmo papel. Ainda assim, a nível de clube, melhorou e está a jogar cada vez mais jogos, confirmando o seu grande talento.
A sua convocatória para o Campeonato do Mundo é uma recompensa justa para o jogador que nasceu a 9 de janeiro de 2001 e é, portanto, o mais velho desta lista. A sua versatilidade como jogador deve beneficiar o jogo coletivo do Brasil. Contudo, não é o único que pode jogar em diferentes posições e, de momento, é difícil vê-lo participar em muitos minutos durante a competição.
2.º: Jamal Musiala (Alemanha)
Jamal Musiala é, provavelmente, um dos melhores jogadores do mundo neste momento e assumiu uma nova dimensão no Bayern de Munique desde o início da época. O ponta-de-lança, que se tornou o número 10 com Julian Nagelsmann, marcou 12 golos e fez oito assistências em 21 jogos e é candidato a ser o melhor jogador jovem do Campeonato do Mundo.
Tem potencial para ser o melhor jovem talento, apesar de ter nascido a 26 de fevereiro de 2003, e há a hipótese de Hansi Flick o colocar na equipa inicial. Musiala tem o talento necessário para fazer o que o seu compatriota e companheiro de equipa Thomas Muller fez no Mundial-2010. O jogador de 19 anos tem maturidade e é competente em frente à baliza.
1.º: Jude Bellingham (Inglaterra)
Jude Bellingham também nasceu em 2003, a 29 de junho, e apesar de ser o mais novo neste ranking, isso não o impede de estar na primeira posição. O meio-campista é o principal tecnicista do Borussia Dortmund e, nas últimas semanas, apesar de jogar como número oito, provou que é capaz de marcar golos. Na Inglaterra há melhores opções para a posição, mas Bellingham é um jogador completo.
O jogador de Birmingham irá disputar o seu segundo grande torneio internacional e, ao contrário do Euro-2020, existe a hipótese de ser titular. Com ele, a seleção dos três leões pode acreditar na sua segunda conquista.