Os Springboks levantaram as sobrancelhas, ao selecionar sete atacantes entre os substitutos para dar-lhes um jogo de 80 minutos com fisicalidade, pressão de rutura e velocidade de ruck.
É a mesma tática usada com sucesso na sua vitória recorde de 35-7 sobre a Nova Zelândia num jogo de preparação no mês passado, e o vencedor do Campeonato do Mundo de 2019, Kolbe, está confiante de que pode cobrir quaisquer lesões na linha de fundo.
"Há um risco acrescido, mas temos a sorte de ter jogadores que podem jogar em várias posições e fazer tão bem como o jogador que foi selecionado para começar", disse Kolbe aos jornalistas.
"Respeitamos a decisão dos treinadores e, como jogadores, vamos preparar-nos o melhor possível durante a semana, independentemente de quem for selecionado. Tenho a certeza de que vai haver muita conversa sobre o assunto, mas isso são coisas que nós, enquanto jogadores, não podemos controlar. Vamos garantir que não nos distraímos com o que é dito", defendeu.
O médio Manie Libbok está ansioso pela sua batalha com o seu homólogo irlandês Johnny Sexton.
"Johnny é um grande jogador e tem feito coisas incríveis pela Irlanda ao longo dos anos", disse Libbok.
"Mas estou apenas a concentrar-me em mim e no meu jogo e a preparar-me da melhor forma possível. Estou ansioso pelo desafio", acrescentou.
Libbok estará sob alguma pressão para atuar com Handre Pollard, que foi convocado para substituir Malcolm Marx por lesão.
Libbok tem problemas com os remates, que o levaram a acertar dois de cinco na vitória de 18-3 sobre a Escócia.
"Todo o meu jogo vai ser importante, cada parte dele" , disse.
"Se for chutar para os postes, se for chutar para fora da mão, se for o meu ataque com a bola na mão. Cada parte vai ser importante. Estou a trabalhar arduamente nas minhas capacidades básicas. Chutar para os postes... Tenho trabalhado muito para acertar", explicou.