As portuguesas tentavam quebrar um jejum de vitórias com 24 anos e até começaram a final da melhor forma, com o golo de Marlene Sousa, mas a experiência, qualidade e, também, felicidade das detentoras do título europeu e mundial acabaram por explicar os 7-2 finais, ainda que os dois últimos golos tenham acontecido na reta final, com Portugal a jogar sem guarda-redes.
La Roja fecha a 17.º edição só com vitórias e um registo de 48 golos marcados e apenas três sofridos frente a Portugal, que obteve a goleada da competição (24-0 diante da Inglaterra) e um percurso que esbarrou, por duas vezes, frente à favorita Espanha.
Em Lordelo, o pódio ficou completo pela Itália, após vencer no jogo das medalhas a França, por 4-1, repetindo, mas com mais folga, o triunfo alcançado na fase de grupos (5-3).
A squadra azurra ambicionava o jogo do título e ainda ameaçou consegui-lo à custa de Portugal, numa meia-final suada para o combinado luso, que necessitou de recuperar de uma desvantagem de dois golos. Valeu a inspiração de Marlene Sousa, responsável por três dos quatro golos da vitória de Portugal por 4-3.
Numa competição em que prevaleceu a lei do mais forte, a surpresa nos jogos fora da discussão das medalhas foi protagonizada pela Suíça, segunda na fase de grupos, atrás da Alemanha, a quem venceu por 1-0 na atribuição do quinto e sexto lugares
Os Países Baixos, que surgiram em Lordelo como a seleção menos cotada, obrigaram a Inglaterra a trabalho extra, soçobrando somente no prolongamento, por 4-2, num jogo em que entraram a vencer e, ainda no tempo regulamentar, conseguiram anular a reviravolta e empatar.
No período extra, as inglesas tiraram partido do desgaste das neerlandesas para vencer, mesmo sem o brilhantismo da goleada por 5-0 na fase regular, e garantir o sétimo lugar final.