"Não sei, teremos de esperar para ver. Como parte da preparação, vai jogar em vários torneios e durante o verão australiano também quer competir, o que significa que está a apontar ao Australian Open. Mas já não tem ranking protegido e precisaria de um convite", afirmou Craig Tiley, diretor do Grand Slam de Melbourne, em entrevista ao The Tennis.
Kyrgios tentou regressar este ano, mas sem sucesso. Em casa, em Brisbane, além do singulares, jogou pares com Novak Djoković, mas tanto em singulares como em Melbourne foi eliminado logo na estreia. Dos cinco encontros de singulares disputados, venceu apenas um e a última vez que competiu foi no Masters de Miami. Desde então, não voltou a jogar qualquer partida oficial.
Recentemente, participou em duas exibições nos Estados Unidos frente a Ben Shelton e Tommy Paul. Prepara-se ainda para o aguardado e polémico duelo de sexos, contra Aryna Sabalenka, que terá lugar a 28 de dezembro no Dubai.
O australiano ocupa atualmente a 673.ª posição mundial e, como não pode usar o ranking protegido para entrar no Australian Open, teria de receber um convite dos organizadores. Três desses convites já foram atribuídos: ao compatriota James Duckworth, ao norte-americano Patrick Kypson e ao chinês Yunchaokete Bu.
Apesar disso, o público não ficará sem ver a estrela da casa. Kyrgios deverá atuar em Melbourne durante a semana inaugural, antes do início dos encontros oficiais. O australiano vai assim juntar-se à elite mundial, com Carlos Alcaraz, Jannik Sinner, Alexander Zverev e o também herói local Alex de Minaur, que vão animar os adeptos entre 13 e 16 de janeiro.
