Número um do mundo, segundo troféu no Open da Austrália, primeiro título no Open dos Estados Unidos. É assim que se pode resumir em poucas palavras a época de 2024 de Sabalenka, de 26 anos. Antes do recomeço da competição, a bielorrussa falou ao portal do WTA Tour sobre a sua atitude e o que precisa de melhorar na próxima época.
"Adoro a Austrália e venho sempre para cá com fome de sucesso e pronta para lutar ", declarou logo de início, antes de elogiar o ambiente australiano: "Sinto muito apoio aqui e acho que é a melhor coisa deste país, as pessoas conhecem mesmo o ténis".
Sabalenka, depois de uma época baixa passada em casa, na Flórida, seguida de uma visita a Abu Dhabi, onde teve a oportunidade de conhecer Iga Swiatek num torneio de demonstração da World Tennis League, continua a preparar-se para o evento de Brisbane (29 de dezembro a 5 de janeiro).
"No período de preparação, trabalhamos arduamente em muitas coisas. E o primeiro torneio é aquele em que se pode fazer experiências e ver o que funciona e o que não funciona", explicou. No ano passado, a bielorrussa chegou à final do torneio, perdendo facilmente para Rybakina, do Cazaquistão.
Para além da bielorrussa, três outras jogadoras do Top 10 do ranking entraram no torneio de Brisbane: As americanas Jessica Pegula (n.º 7) e Emma Navarro (n.º 8) e a russa Daria Kasatkina (n.º 9).
Quando se trata de melhorar o seu jogo, a líder da lista mundial diz sobre o seu serviço e jogo de rede. "Não sou muito boa nesse elemento e mesmo o meu serviço não é tão bom como eu gostaria que fosse", afirmou. Contrariamente à sua avaliação, a tenista registou as melhores estatísticas da sua carreira na época passada. Em 2024, teve uma taxa de sucesso de 62,8% no seu primeiro serviço (2020 foi o seu segundo melhor ano neste domínio, com 61,2%). Em termos de regularidade, cometeu apenas 2,9 duplas faltas por jogo em 2024, enquanto a sua média anual foi de 6,1 em 2019-2023.
"Acho que a chave para o sucesso é simplesmente não se concentrar no resultado. Temos de nos concentrar em nós próprios e em melhorar o nosso jogo. Sempre que estiveres em campo, dá o teu melhor e basicamente é isso. Controlar o que se pode controlar e ver o que acontece no final do torneio", explicou.
Sabalenka, cabeça de série número um do Open da Austrália (12-26 de janeiro), vai tentar defender o seu título. Se for bem sucedida, tornar-se-á a primeira tenista desde a suíça Martina Hingis (1997, 1998, 1999) a vencer três vezes seguidas em Melbourne.