Swiatek retirou-se da temporada asiática da WTA em setembro, alegando "assuntos pessoais".
Só mais tarde foi revelado que tinha estado ausente devido a uma proibição de um mês por ter testado positivo para um medicamento proibido para o coração.
Swiatek nega que se tenha dopado conscientemente, afirmando que o resultado foi obtido através de medicamentos não sujeitos a receita médica contaminados.
"Acreditem, eu fui a que ficou mais surpreendida", disse a polaca, número dois mundial, aos jornalistas em Melbourne.
"Não fazia ideia do que ia acontecer. As primeiras três semanas, diria eu, foram bastante caóticas. Não fazia ideia se a minha suspensão ia ser levantada em breve ou não".
"Foi provavelmente a pior altura da minha vida. E o facto de não ter qualquer controlo sobre toda esta situação e de não ter tido qualquer hipótese de a evitar tornou-a ainda pior, porque sou um pouco maníaco do controlo".
Swiatek regressou ao circuito com quatro vitórias consecutivas em singulares na Taça dos Estados Unidos até defrontar Coco Gauff na final, onde perdeu por 6-4 e 6-4.
"Acho que foi uma óptima preparação antes do primeiro Slam. Acho que a qualidade do meu jogo também foi muito boa. Também me deu alguma confiança".
A segunda cabeça de série Swiatek começa a sua campanha no Open da Austrália contra a especialista checa em pares Katerina Siniakova, 46.ª classificada.
A estrela polaca tem a quarta cabeça de série Jasmine Paolini, a sexta Elena Rybakina e a oitava Emma Navarro à espreita na sua metade do sorteio, mas a pentacampeã não poderá enfrentar a número um do mundo e atual campeã Aryna Sabalenka até à final, caso chegue até lá.
Swiatek, de 23 anos, nunca brilhou em Melbourne Park. Só passou da quarta ronda uma vez, em 2022, quando foi derrotada por Danielle Collins nas meias-finais.