"Essa final traz-me muitas boas recordações, mas também traz uma certa tristeza porque não aproveitei a minha oportunidade", disse a campeã olímpica dois dias antes do início da edição 2025 do primeiro Grand Slam da temporada (12-26 de janeiro).
"Diria mesmo que desperdicei as minhas oportunidades, sinto que podia ter feito melhor", acrescentou a jogadora chinesa, que na final foi afastada por Sabalenka por 6-3 e 6-2.
"Por isso, demorei algum tempo a recuperar dessa derrota. (Mas) ao mesmo tempo, aprendi muito e cada vez que jogo contra ela (Sabalenka), fica cada vez melhor", disse Zheng Qinwen, que esteve perto de vencer o WTA Finals em novembro, em Riade, antes de perder in extremis na final para a americana Coco Gauff (3.ª). "Já não estou a pensar no passado, estou concentrada no presente", insistiu a jogadora de 22 anos.
Quanto a Sabalenka, "é difícil dizer quando é que a vou conseguir vencer. Quero concentrar-me primeiro na minha primeira ronda", que vai jogar contra a qualifier romena Anca Todoni (110.ª). "Estou entre as cinco primeiras, mas ainda estou muito longe dos meus objetivos", argumentou Zheng Qinwen, sem elaborar a natureza dos mesmos.
"Sou uma chefe difícil" para os que a rodeiam, admitiu a chinesa. "Sinto sempre que o meu treino não é suficientemente bom, que há algo que posso fazer melhor. Preciso de ter essa mentalidade para me tornar uma jogadora melhor", concluiu.