A bielorrussa demonstrou uma regularidade notável em 2025 e chega ao torneio de 1 a 8 de novembro depois de ter mantido o título do US Open em setembro, após terminar como vice-campeã frente a Madison Keys no Australian Open e frente a Coco Gauff em Roland Garros.
A única final de Grand Slam que não conseguiu alcançar foi em Wimbledon, em que Iga Swiatek derrotou Amanda Anisimova.
"É mais fácil quando se garante a qualificação cedo na época, mas estou muito entusiasmada. Sinceramente, mal posso esperar para voltar. Adoro aquele lugar, adoro competir lá e espero este ano conseguir fazer melhor do que no ano passado" afirmou Sabalenka, que assegurou presença nas WTA Finals em julho.
Martina Navratilova considera que o desempenho consistente da jogadora de 27 anos faz dela a principal favorita entre as oito participantes.
"A sua regularidade não deve ser subestimada. Hoje em dia há tantas adversárias capazes de vencer, é preciso estar sempre ao mais alto nível, e ela conseguiu isso", afirmou Navratilova, campeã de singulares de Grand Slam por dezoito vezes, ao site da WTA.
"É claramente a favorita em qualquer superfície, mas especialmente nos pisos duros de velocidade média, onde o ressalto é firme e a movimentação é segura. É suficientemente rápido para ela causar estragos e lento o bastante para preparar os seus golpes. É letal nestas condições."
A número dois mundial, Swiatek, não conseguiu conquistar o quarto título consecutivo em Roland Garros em junho, mas brilhou na relva um mês depois ao vencer pela primeira vez em Wimbledon.
A polaca de 24 anos, cuja temporada ficou marcada por uma suspensão de um mês devido a um teste positivo para trimetazidina causado por medicação para dormir contaminada, conquistou títulos em piso duro em Cincinnati e Seul este ano e está satisfeita com as suas "exibições sólidas" ao longo da época.
"Vencer em Wimbledon foi uma experiência única, tal como em Cincinnati e Seul. No geral, vejo esta temporada como uma jornada de crescimento, em que aprendi muitas lições, sobretudo desde o final do ano passado" disse Swiatek, campeã das WTA Finals em 2023.
Deixar marca
A campeã em título, Gauff, é a única outra concorrente que já venceu as WTA Finals. A norte-americana atravessou uma fase menos positiva após o triunfo em Paris este ano, mas recuperou com uma vitória em Wuhan e uma presença nas meias-finais de Pequim.
Anisimova é outro nome a ter em conta, já que a estreante procura compensar as duas derrotas em finais de Grand Slam – em Wimbledon e no US Open – com o título das WTA Finals e uma fatia significativa dos 15,5 milhões de dólares em prémios.
A antiga número um mundial Tracy Austin acredita que a norte-americana será uma das protagonistas em Riade.
"Com o recente triunfo em Pequim seguido de duas semanas de descanso, a bicampeã de WTA 1000 e finalista de Grand Slam por duas vezes está recuperada, competitiva e determinada a deixar a sua marca," afirmou ao Tennis Channel.
Keys é outra jogadora de grande potência que pode ser uma ameaça séria em pisos duros, como demonstrou em Melbourne no início do ano ao surpreender Sabalenka e conquistar o seu primeiro Grand Slam.
Outras candidatas em território saudita incluem a antiga finalista das WTA Finals Jessica Pegula, a ascendente Elena Rybakina e a duas vezes finalista de Grand Slam Jasmine Paolini.
Ao contrário das duas últimas temporadas, o estatuto de número um mundial no final do ano não será decidido neste torneio, já que Sabalenka detém uma vantagem inalcançável.
A fase final da época também conta com as oito melhores duplas do mundo.
Sorteio de singulares das WTA Finals:
Grupo Steffi Graf
Aryna Sabalenka
Coco Gauff
Jessica Pegula
Jasmine Paolini
Grupo Serena Williams
Iga Swiatek
Amanda Anisimova
Elena Rybakina
Madison Keys
