Embora muitos vejam o encontro de 28 de dezembro entre Kyrgios e a tetracampeã de Grand Slam Sabalenka no Dubai apenas como entretenimento, há críticos que consideram que este tipo de eventos pode prejudicar a reputação do ténis feminino.
A pioneira do ténis feminino Billie Jean King ficou famosa ao derrotar o antigo campeão de Grand Slam Bobby Riggs, de 55 anos, num duelo semelhante. Por seu lado, Kyrgios admitiu que sentia algum nervosismo.
"Acho que tenho grandes hipóteses. Estou muito confiante nas minhas capacidades. Vai ser divertido, mas também estou um pouco nervoso. Gosto de fazer coisas fora do comum. Sinceramente, poucos homens na minha posição teriam feito isto e aproveitado a oportunidade", afirmou Kyrgios com um sorriso durante o torneio de exibição World Tennis League, na cidade indiana de Bengaluru, esta quarta-feira.
Ao contrário de Riggs, Kyrgios continua ativo no circuito masculino, apesar de só ter disputado cinco encontros profissionais em 2025 devido às lesões que têm marcado a sua carreira.
O antigo número 13 mundial afirmou em setembro que as mulheres não conseguem responder aos serviços dos homens e que venceria Sabalenka sem precisar de dar o máximo, mas acrescentou que o encontro iria aumentar o respeito entre os circuitos masculino e feminino.
Sabalenka declarou este mês que os homens são "biologicamente mais fortes" do que as mulheres, mas garantiu que o seu confronto com o antigo finalista de Wimbledon não se resume a isso e que o evento só irá contribuir para elevar o ténis feminino.
Kyrgios, que se destaca dentro e fora do court pelo seu talento natural e personalidade irreverente, confessou não saber como irá decorrer o evento no Dubai.
"Não sei o que vai acontecer, vamos ver. Já estive envolvido em muitas polémicas ao longo da minha carreira e esta é mais uma experiência que vou viver", acrescentou.
