Thiem quebrou a hegemonia de Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic em torneios Grand Slam ao vencer a edição de 2020 do Open dos Estados Unidos, mas a lesão afastou-o por vários meses. Depois, o momento menos positivo alastrou-se e o tenista acabou por cair no ranking, tendo chegado ao 352.º lugar em junho passado.
Eliminado na primeira ronda do Open da Austrália em janeiro e com prestações desapontantes nos torneios que se seguiram, o austríaco alcançou os quartos de final no Estoril Open e bateu Ricahrd Gasquet no jogo inaugural em Monte Carlo, por 6-1 e 6-4.
"Alguns sinais positivos apareceram já no Estoril e hoje (na segunda-feira) tive a sensação de que estava a originar, a espaços, estragos com a minha direita e com a esquerda", sublinhou Thiem, que terá agora pela frente Holger Rune.
Acompanhe aqui as incidências do jogo.
"A potência não estava lá no ano passado, mesmo quando comecei a ganhar jogos e a jogar melhor", lembrou.
"No último mês, tem voltado, especialmente no treino. As pancadas estão lá, o power está lá como antes, mas eu estava a usá-lo mal. Há confiança total de novo no pulso e na direita".
Um regresso à boa forma na terra batida seria um sinal motivador para o atual número 106 do ranking ATP na antecâmara de Roland Garros, onde Thiem alcançou a final em 2018 e 2019, tendo perdido em ambas as ocasiões diante de Nadal.
Depois de ter anunciado, no fim de semana, a separação do treinador Nicolas Massu, o austríaco juntou-se a Benjamin Ebrahimzadeh e espera que a parceria seja frutífera.
"Não tivemos muito tempo. Eu precisava de um treinador o mais rapidamente possível e, por isso, decidimos iniciar esta relação e dar-lhe uma oportunidade", explicou o tenista.
