"Tive cãibras devido aos nervos e à tensão de jogar com uma lenda como o Djokovic. Ele leva-nos ao limite. Se alguém joga contra ele e diz que não sente qualquer tensão, está a mentir", disse Alcaraz, após a eliminação de Roland Garros.
O espanhol acrescentou mais pormenores: "No início do terceiro set, comecei a ter cãibras em todo o corpo. Não só nas pernas, mas também nos braços. A razão foi a tensão dos dois primeiros sets, sem dúvida".
Carlos garante que vai aprender com os seus erros para as próximas ocasiões: "Tenho de aprender a lição para a próxima vez. A tensão fez-se sentir depois de dois sets muito difíceis".
Djokovic, no final do encontro, não poupou elogios ao seu adversário espanhol: "Tenho pena do Carlos. A este nível, com problemas físicos, é muito difícil competir. Desejo-lhe uma recuperação rápida. É um jogador incrível, um grande competidor e um tipo incrível. Deve ter sido difícil para ele e felicito-o pelo seu espírito de luta para não se retirar. Tenho muito respeito por ele. Ele vai ganhar este torneio várias vezes", confessou o sérvio.
O 22 vezes vencedor do Grand Slam admitiu que estava fisicamente apertado no final do segundo set: "No primeiro set joguei bastante bem. Tive de ser agressivo, bater a bola cedo. O Carlos é muito rápido, intenso e dinâmico. No final do segundo set, tenho de admitir que fisicamente estava muito tenso. Estou muito orgulhoso por chegar novamente à final e muito feliz por isso".