Melo já havia chegado a duas finais do Rio Open, perdendo ao lado do espanhol David Marrero, em 2014, e do colombiano Juan Sebastian Cabal, em 2023. Já Rafa voltou a sentir o sabor de levantar a taça no evento, situação que aconteceu no ano passado com o colombiano Nicolas Barrientos.
O resultado faz com que apareçam em sexto lugar na corrida para o ATP Finals, que reúne as melhores parcerias do ano ao final da temporada. No ranking ATP, Melo sobe 12 posições e passa para 23º do mundo, com Matos a ser o 37º.
Depois de bater na trave, Melo pôde perceber o que é ser campeão no maior evento da ATP na América do Sul. Este foi o seu 12º título de ATP 500.
"Faz mais ou menos 18 anos que jogo duplas. Fui número 1 do mundo, ganhei Wimbledon, Roland Garros ... Mas, igual a isto aqui, não há. Era um título que todos que me conhecem sabem como eu queria ganhar".

"Acho que fui muito esperto por escolher o Rafa para me mostrar o caminho das pedras. O meu obrigado especial ao Rafa por ter acreditado em mim. Trago a experiência, ele a juventude. Um momento muito especial. O que os adeptos fazem aqui é demais", agradece o mineiro, duplista mais vitorioso em atividade no circuito.
Na próxima terça-feira, a dupla estará no Chile para a disputa do ATP 250 de Santiago. A estreia será contra os brasileiros Marcelo Demoliner e Marcelo Zormann.