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Novak Djokovic, que vai deixar o número um mundial independentemente do que fizer nos próximos dias, já está nos quartos de final do torneio de Roma. Chegou com algumas dúvidas depois de se ter retirado do Mutua Madrid Open e, também condicionado pelos seus problemas no cotovelo, de ter caído surpreendente ao segundo jogo em Banja Luka, mas somou o terceiro triunfo e começa a recuperar sensações antes de aterrar na capital francesa para disputar o Roland Garros.
O principal objetivo a curto prazo não é outro senão chegar nas melhores condições possíveis a Paris. O segundo Grand Slam do ano está em jogo e Djoko tem a oportunidade de fazer o pleno em 2023, porque já ganhou o Open da Austrália com grande autoridade. Além disso, pode tornar-se o rei absoluto dos grandes torneios. Está em igualdade com Rafael Nadal no número de vitórias em Grand Slams (22), que também deve regressar a tempo ao local favorito, Novak tem agora oportunidade de escrever uma nova página na história.
Djokovic conseguiu estabelecer uma confortável vantagem de 3-0 pouco depois do início do embate contra Norrie, que salvou um break point para não sofrer um mortífero 4-0, e começou a lançar as bases para vencer o primeiro set. Sem ceder mais do que podia e depois de ter desperdiçado até três oportunidades para fixar o primeiro ponto, aproveitou a quarta e deu um golpe importante no objetivo de chegar aos quartos-de-final. O seu adversário esteve em contracorrente e incapaz de gerar desconforto.
A diferença no serviço (Norrie fez quatro ases e o Novak cometeu três duplas faltas) não foi suficiente para que o britânico conseguisse sequer forçar um terceiro e último set. Novak voltou a quebrar o serviço do número 13 mundial, sofreu o mesmo logo a seguir e venceu a final por 6-4. Na ronda seguinte, vai defrontar Holger Rune ou Alexei Popyrin num duelo que vale bem um bilhete para as meias-finais.