O tenista de 22 anos, que está atualmente a competir no Open de Estocolmo, conquistou o título em Barcelona e chegou à final em Indian Wells, mas ainda não conseguiu garantir um lugar entre os dez melhores do ranking.
"Conversei bastante com a minha equipa depois de Xangai. Isso foi uma parte importante das frustrações que tive em campo. Analisámos tudo cuidadosamente e discutimos o assunto, e encontrámos algumas soluções", disse Rune ao site desportivo SpilXsperten.
Num grande surpresa, o 10.º cabeça de série Rune perdeu para o qualifier Vincent Vacherot nos quartos de final de Xangai, numa altura em que o monegasco, número 204 do mundo, acabou por vencer o torneio e estabeleceu um recorde como o jogador com ranking mais baixo a triunfar num evento ATP Masters 1000.
"Claro que posso fazer mais treino físico, e é nisso que também preciso de me concentrar na pré-época", acrescentou Rune. "Mas temos analisado a minha alimentação para perceber o que posso comer para me sentir melhor."
"É fundamental escolher os vegetais certos, arroz e massa nos momentos adequados para que o meu corpo se sinta melhor. São coisas básicas, mas são mesmo essenciais para conseguir render ao máximo – por isso é nisso que estamos a trabalhar."
Rune tem sido apontado como um dos principais candidatos a desafiar o domínio de Carlos Alcaraz e Jannik Sinner no topo do ténis masculino, mas nunca conseguiu ultrapassar os quartos de final de um Grand Slam.
"Esta época teve claramente altos e baixos. Tive semanas boas e outras menos positivas. Neste momento, estou apenas focado no presente e em jogar bem em Estocolmo", disse.
O principal cabeça de série, Rune, defronta o argentino Tomas Etcheverry nos quartos de final do Nordic Open ATP 250, ainda esta sexta-feira.
Rune também comentou a discussão sobre a velocidade dos campos, depois de lendas como Roger Federer, entre outros, terem sugerido que os organizadores optaram por superfícies mais lentas.
"Na verdade, penso que são mais as bolas do que o campo que ficaram mais lentas," disse. "Tenho a certeza de que algo mudou depois da pandemia. Os materiais das bolas mudaram. Já falei com muitos jogadores, atuais e antigos, sobre isso também."