Taylor Fritz disse na sexta-feira que espera que Carlos Alcaraz e Jannik Sinner continuem a dominar os Grand Slams, mas que "não pode contar com a ausência deles" se quiser ganhar um.
O número um mundial Alcaraz e o número dois Sinner disputaram todas as finais de Grand Slam este ano, sendo o americano Fritz o último jogador a quebrar o duopólio. Fritz, atual número cinco do mundo, chegou à final do US Open do ano passado, onde perdeu para o italiano Sinner.
O norte-americano, que derrotou o português Nuno Borges por 7-5, 7-6(4) no Open do Japão na sexta-feira, disse que não pode ter medo de enfrentar os dois primeiros se quiser ganhar o seu primeiro título do Grand Slam.
"Não posso contar com a possibilidade de o conseguir num único Slam em que eles tenham uma derrota aleatória ou algo do género", disse Fritz: "Preciso de jogar a um nível em que, num dia de Grand Slam, possa vencer um deles e fazer com que isso aconteça dessa forma. Não posso contar com o facto de eles não estarem presentes - sinto que vão estar sempre presentes".
Fritz chegou à final do US Open do ano passado, aproveitando o enorme buraco deixado pelas saídas antecipadas de Alcaraz e Novak Djokovic. O francês eliminou o vice-campeão de 2020, Alexander Zverev, nos quartos de final, depois de derrotar o oitavo cabeça de série e finalista de 2022, Casper Ruud, nos oitavos de final.
"Venci quem era suposto vencer para chegar à final, e está a tornar-se mais evidente que isso provavelmente não vai acontecer muitas vezes", disse Fritz: "Por isso, se quiseres chegar à final, vais ter de passar por um desses tipos."
Fritz derrotou Alcaraz na Laver Cup na semana passada e poderá defrontar o espanhol novamente na final em Tóquio esta semana.
Alcaraz começou a sua campanha com uma vitória por 6-4 e 6-2 sobre o argentino Sebastian Baez na quinta-feira, mas o espanhol magoou o tornozelo no início do jogo.
Fritz, o número dois do torneio, teve algumas dificuldades contra Borges, número 51 do mundo, mas garantiu o seu lugar nos quartos de final contra o americano Sebastian Korda.
"Coloquei-me em apuros ao perder breaks quando normalmente não o faria", assumiu: "Mas fiz um bom trabalho para lutar e voltar aos sets quando estava a perder."