O tenista de 40 anos anunciou este mês que pretende terminar a carreira, com a United Cup em Perth, que arranca na sexta-feira, a marcar o início do fim para a popular estrela suíça.
"Claro que continuo apaixonado pelo jogo, pelo desporto que adoro," afirmou: "O que recebi deste percurso, a emoção de jogar noutro país, regressar aqui com muitos adeptos, muito apoio, vou sentir falta dessa parte, sem dúvida. Nos últimos meses, tive tempo para decidir se seria ou não o meu último ano e, para mim, está bastante claro. Estou satisfeito com a decisão, estou em paz com isso."
Wawrinka conquistou o Open da Austrália em 2014, Roland Garros no ano seguinte e o US Open em 2016, numa altura em que Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic dominavam o ténis masculino.
Antigo número três mundial, ocupa agora a 157.ª posição depois de várias lesões, mas garantiu que vai trabalhar tanto como sempre nesta temporada.
"Ainda quero jogar bom ténis, continuo a ter objetivos. Espero conseguir voltar ao top 100, terminar com um bom ranking" afirmou: "Quero disputar a época completa, os grandes torneios, os principais, e vamos ver qual será o meu ranking nos próximos meses."
Wawrinka soma 16 títulos ATP na carreira, embora o último tenha sido conquistado em Genebra, em 2017.
Conquistou o ouro olímpico em pares ao lado de Federer em Pequim, em 2008, e ajudou a garantir o primeiro triunfo da Suíça na Taça Davis em 2014.
Wawrinka lidera a equipa suíça, que conta também com a número 11 mundial Belinda Bencic na United Cup de equipas mistas, onde estão agrupados com França e Itália.