Carlos Alcaraz conquistou no domingo o seu sexto título de Grand Slam (dois Roland Garros, dois Wimbledon e dois US Open). O espanhol desferiu um novo golpe em Jannik Sinner, seu maior rival, e recebeu elogios de todos os lados.
Um dos que avaliaram positivamente a atuação de Carlitos, e que não costuma elogiá-lo muito, foi Juan Carlos Ferrero, seu treinador, que tentou explicar a forma como o seu pupilo atingiu o grande nível apresentado no Open dos Estados Unidos.
"Resolve muito bem na defesa, porque tem uma grande defesa e seu ADN é de ataque, de ir para a frente. O bom do Carlos é que ele é camaleónico. Podes pedir o que for e ele adapta-se e consegue. Isso levamos para os treinos", disse.
Por outro lado, reconheceu que, depois de perder a final de Wimbledon, pediram a Carlos que fizesse algumas modificações quando enfrentasse novamente o seu maior oponente: "Pedimos certas coisas nos jogos contra o Jannik e em apenas 10 dias ele melhorou consideravelmente. Isso é o mais incrível do Carlos: ele é capaz de melhorar em pouco tempo o que precisa melhorar", afirmou.
Por fim, Ferrero tentou manter os pés no chão: "Ele tem apenas 22 anos e não podemos pensar que é perfeito. Ainda tem muito a melhorar. Cada vez serve melhor, bate de direita, de esquerda... mas ainda há mais coisas a melhorar. Se pensarmos que não, estamos cometendo um erro", sentenciou.