O italiano Jannik Sinner surgiu no court número 1 com o braço direito protegido por uma manga branca, após as queixas no cotovelo direito na sequência da queda no duelo dos oitavos de final com Grigor Dimitrov - que se retirou com uma lesão -, mas não mostrou limitações, dominando o norte-americano Ben Shelton em três sets, pelos parciais de 7-6 (7-2), 6-4 e 6-4.
Graças ao triunfo sobre o número 10 do mundo ao fim de duas horas e 19 minutos, o transalpino, de 23 anos, assegurou o regresso às meias-finais do major britânico, depois da estreia em 2023, garantindo uma vaga no top-4 de um torneio do Grand Slam pela sétima vez na carreira.
“Estou muito contente com a minha exibição de hoje. Jogar contra ele é tão difícil. Tens chances e, depois, ele serve muito bem, como vimos no último jogo. No geral, jogamos cada vez mais um com o outro, conhecemo-nos um pouco melhor, e eu procuro este tipo de batalhas”, afirmou Sinner, na entrevista em court.
Depois da sexta vitória consecutiva no confronto direto com o jovem Shelton, um ano mais jovem, Jannik Sinner vai medir forças com o sérvio Novak Djokovic, antigo líder do ranking ATP e detentor de 24 títulos do Grand Slam, sete dos quais conquistados na relva londrina.
Aos 38 anos, o tenista de Belgrado eliminou o transalpino Flavio Cobolli (24.º ATP), 15 anos mais jovem, em quatro partidas, por 6-7 (6-8), 6-4, 7-5 e 6-5, tornando-se no jogador com mais meias-finais (14) em Wimbledon, 52 em torneios do Grand Slam.
Com a 102.ª vitória no terceiro major da temporada, Djokovic, número seis mundial, vai agora lutar pelo acesso à 11.ª final no All England Club, 38.ª em majors, naquela que será nova tentativa de igualar os oito títulos de Roger Federer e ampliar o espólio de troféus do Grand Slam.
Na competição feminina, a polaca Iga Swiatek, quarta colocada na hierarquia WTA, precisou de apenas dois sets, com os parciais de 6-2 e 7-5, para confirmar o teórico favoritismo diante da russa Liudmila Samsonova (19.ª WTA), a jogar pela primeira vez os quartos de final de um major.
Após assegurar a estreia na próxima fase da prova, nona vez em torneios do Grand Slam, a detentora de cinco majors (Roland Garros, em 2020, 2022, 2023 e 2024, e Open dos Estados Unidos em 2022) marcou duelo com a suíça Belinda Bencic (35.ª WTA), também apurada pela primeira vez para as meias-finais de Wimbledon, graças ao triunfo frente à jovem russa Mirra Andreeva (7.ª WTA) de 18 anos, pelos parciais de 7-6 (7-3) e 7-6 (7-2).