Paolini disse que prefere condições soalheiras e que vai tentar manter-se bem hidratada com as temperaturas previstas a rondar os 33 graus.
"Veremos. Eu gosto de calor... É melhor quando está sol para toda a gente", disse Paolini aos jornalistas.
"Beber muito, acho eu. Isso é o mais importante, porque se o jogo for longo, é difícil... Em Hamburgo estava calor, em Berlim também", disse, referindo-se aos torneios de preparação para Wimbledon.
No ano passado, durante a chuva, Paolini jogou sob cobertura em Wimbledon, que tem tetos retráteis no court central e no court número um para o caso de haver problemas climatéricos.
"No ano passado, devo dizer que gostei muito quando o teto estava fechado. Mesmo assim, é preciso jogar neste court para ter o teto", afirmou.
Paolini, de 29 anos, a primeira mulher italiana na Era do Open a chegar à final de Wimbledon, regressa ao Grand Slam com expectativas modestas, embora continue a ser a melhor esperança da Itália para uma vitória em singulares femininos em Wimbledon.
A Itália também esteve perto de um título de singulares masculinos em Wimbledon, com Matteo Berrettini a chegar à final em 2021.
"Estou sempre a tentar manter as expectativas baixas. Especialmente na relva, tudo pode realmente acontecer", disse.
"Não sei, estou apenas a tentar concentrar-me no primeiro jogo, a tentar fazer um bom jogo com um bom nível".
A temporada de 2024 de Paolini foi nada menos que extraordinária, destacada pelo seu título WTA 1000 em Dubai e finais consecutivas de Grand Slam em Roland Garros e Wimbledon.
Em maio deste ano, Paolini tornou-se a primeira italiana em 40 anos a ganhar o título de singulares femininos em Roma. Na fase de relva, perdeu para Ons Jabeur, duas vezes finalista de Wimbledon, no seu jogo de estreia em Berlim e chegou às meias-finais em Bad Homburg antes de cair perante Iga Swiatek.