Gauff está também envolvida no torneio de duplas, jogando na terça-feira com a compatriota Jessica Pegula, em preparação para os Jogos Olímpicos.
- Falaste muito com o teu camarote durante o jogo e não parecias feliz. O que se passou?
- Tínhamos um plano de jogo. E fiquei com a impressão de que não estava a funcionar. Nem sempre peço conselhos ao meu camarote, mas foi uma daquelas raras vezes em que não consegui encontrar uma solução. Não estou a dizer que não tinha uma solução, porque sou capaz de a ter. Mas mentalmente estava a passar-se muita coisa e senti a necessidade de pedir conselhos à minha equipa. Mas não fiquei com a impressão de que estivéssemos na mesma onda. A culpa é minha, eu é que jogo. Sou eu que tenho de tomar as decisões em campo.
- O que a frustrou mais no seu jogo e no de Navarro?
- No que me diz respeito, afastei-me do que gosto de fazer. Ela jogou bem, acho mesmo que foi um dos melhores jogos que fez este ano. Parabéns a ela. Eu sabia que ela ia jogar bem. Acho que tenho o que é preciso para elevar o meu próprio nível contra jogadoras que jogam bem, mas não consegui.
- Continua a jogar em pares. Vai trabalhar no que não funcionou hoje?
- Estou concentrada nos Jogos Olímpicos. Especialmente em duplas, é nos Jogos que estou a pensar como equipa e em como podemos evoluir para nos tornarmos candidatas a uma medalha olímpica, porque não jogámos muito juntas este ano. Quanto ao jogo deste domingo, vou vê-lo, talvez só no final do torneio, para tentar melhorar para o resto da época. Tenho definitivamente algumas coisas a aprender com este jogo, porque não será a primeira nem a última vez que uma jogadora faz um grande jogo contra mim e eu tenho de encontrar uma forma, nesses casos, de elevar o meu nível.