João José (selecionador de Portugal):
“É um bocadinho aquilo que a gente diz sempre sobre o primeiro jogo de cada competição: é o quebra-gelo, e aquele primeiro set foi característico disso. Também por mérito do Luxemburgo, que entrou bem no jogo, a provocar-nos erros, alguns forçados e outros não forçados. O importante é que nós fomos conseguindo crescer ao longo do jogo.
No segundo set, já entrámos melhor, a marcar melhor o jogo e a fazer o que era suposto fazer, e no terceiro set acabámos já muito por cima.
É sempre importante entrar com uma vitória, seja contra que equipa for. O início é sempre tremido, eles vêm de um final de campeonato, com pouco tempo de preparação, e estamos a tentar mudar algumas coisas na equipa, o que leva o seu tempo e deixa às vezes a equipa um pouco desconfortável.
Foi um bocadinho o que aconteceu nesse primeiro set, esse desconforto de haver algumas peças novas, o que faz com que o jogo não seja tão fluido e consistente”.
Alexandre Ferreira (jogador de Portugal):
“Como era de esperar, o primeiro jogo é sempre o jogo de desbloqueio, tem sempre aquele nervosismo.
Demorou um bocadinho, é normal. Temos uma mudança bastante grande no grupo e no ‘seis’ inicial. O que importa é que ao longo do jogo fomos relaxando e tomando conta depois da parte tática, não deixando jogar.
(Contra a Espanha, no domingo) Vai ser um jogo completamente diferente, estamos à espera disso. Já sabemos que o nosso objetivo é a ‘final four’ e é nisso que temos de nos focar. O segundo jogo vai correr melhor”.