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Segurança é a maior preocupação dos organizadores dos Jogos Paralímpicos Paris 2024

LUSA
O líder do comité paralímpico considerou que os Jogos Paris 2024 vão ser os mais espetaculares de sempre
O líder do comité paralímpico considerou que os Jogos Paris 2024 vão ser os mais espetaculares de sempreAFP
O presidente do Comité Paralímpico Internacional (IPC), Andrew Parsons, considerou esta sexta-feira que a segurança é a maior preocupação dos organizadores dos Jogos Paralímpicos Paris2024.

“A maior preocupação com que temos de lidar é com a questão da segurança, principalmente com a questão das cerimónias de abertura e encerramento, que vão decorrer fora de estádios e num ambiente menos controlado”, afirmou o presidente do IPC, à margem da apresentação do livro "Direito ao Desporto dos Cidadãos com deficiência", de Alexandre Miguel Mestre.

Andrew Parsons reconheceu que “as guerras na Ucrânia e no médio oriente têm respingado no desporto” e acrescentou: “Alguns países e organismos têm tentado politizar o desporto”.

O líder do comité paralímpico considerou que os Jogos Paris 2024, que decorrerão entre 28 de agosto e 08 de setembro, “vão ser os mais espetaculares de sempre”, não só porque vão voltar a ter público, mas também porque “não há um parque olímpico e as instalações estão espalhadas pela incrível cidade de Paris”.

Andrew Parsons assumiu que o objetivo do IPC é “vender todas as entradas antes da cerimónia de abertura, ou seja, quase três milhões de ingressos”, e destacou a questão das transmissões televisivas.

“Nos Jogos Tóquio 2020 (realizados em 2021) tivemos uma audiência acumulada de 4,1 mil milhões de audiência acumulada, queremos bater esse recorde em Paris, o que mostra que o impacto dos Jogos vai ser maior, não só em França, mas também no mundo”, assumiu.

O presidente do IPC destacou os investimentos que o governo francês está a fazer em espaços públicos na área das acessibilidades, e lembrou que “o governo municipal está a investir 125 milhões de euros para tornar o transporte urbano de superfície mais acessível”.

Parsons considerou que os investimentos, aliados a outros programas que preparam os clubes locais para receberem pessoas com deficiência, vão deixar um legado, e mostrou-se convicto: “Dentro de três, quatro, 10 anos, a sociedade francesa será mais inclusiva do ponto vista de atitude, mas também da sua infraestrutura”.

A pouco mais de 100 dias dos Jogos Paralímpicos Paris 2024, que vão juntar mais de 4.000 atletas, Andrew Parsons destacou a importância do desporto na inclusão, e assegurou que a grande ambição do IPSC é que “o legado dos Jogos não seja exclusivamente parisiense, ou francês”.

“Queremos que, sobretudo através da trasmissão televisiva, tudo o que acontece em Paris tenha efeito prático no mundo e modifique a vida das pessoas com deficiência”, finalizou.