Semáforo da Liga: Moreirense de gala, dérbi diabólico e Estrela em dificuldades
VERDE: Moreirense lado a lado com a história
A epopeia do conjunto de Moreira de Cónegos continua e teve mais um bonito capítulo escrito no passado fim de semana, graças à vitória na visita ao Casa Pia (0-1). A equipa de Rui Borges viajou até Rio Maior para amealhar mais três pontos - são já 52 (igualado o recorde de 2018/19).
"Jamais me esquecerei deste grupo. São eles que me valorizam. Foi o clube certo para chegar à Liga. Feliz por tudo o que tem acontecido", elogiou o treinador dos cónegos, no final do encontro.
O Moreirense somou ainda mais um jogo sem sofrer golos (17 jogos), "algo extraordinário", e confirmou o 6.º lugar, que vale um passaporte para a edição da Taça da Liga do próximo ano.
AMARELO: Vingança no dérbi do Minho
No início do novo ano, a 6 de janeiro, o Vitória SC gelou a Pedreira com um golaço de João Mendes ao oitavo minuto do tempo de descontos, roubando dois pontos ao SC Braga, deixando os homens então liderados por Artur Jorge deitados no tapete.
Um pouco mais de quatro meses volvidos, os Gverreiros do Minho serviram a vingança ao grande rival no dérbi do Minho, quando Rony Lopes, também com um remate extraordinário, consumou a vitória sobre os conquistadores, por 2-3, aos 90+3 minutos.
A vitória teve um sabor muito especial por ter sido na casa do rival e também porque deixa os bracarenses na luta pelo último lugar no pódio. E vem aí o FC Porto.
"Grande jogo, grande dérbi, emoção até ao fim. (...) Tínhamos o objetivo de chegar ao terceiro lugar, vamos para derradeira jornada com essa possibilidade", descreveu o treinador do SC Braga, Rui Duarte, que acompanhou o encontro a partir da bancada devido a castigo.
VERMELHO: Estrela coloca-se a jeito
Ainda não foi desta que o Estrela da Amadora conseguiu a tão desejada tranquilidade. Os tricolores visitavam o já despromovido Vizela (4-0) e acabaram goleados, continuando agarrados à calculadora para a última jornada.
A turma de Sérgio Vieira depende apenas de si para garantir a manutenção no principal escalão, sem a necessidade de lutar por isso no play-off, mas os últimos dois meses - cinco empates e três derrotas - geram algum tipo de apreensão na Reboleira.
"O momento que atravessamos mexeu connosco em termos emocionais. Tivemos um apagão mental que nos levou a não ter os comportamentos adequados à importância deste jogo", justificou o treinador.
Será preciso, efetivamente, mais na receção ao Gil Vicente.