“A realidade é que será difícil para ele, porque Sulayem (o atual presidente) é muito forte a nível mundial e tem boas relações”, afirmou Al-Attiyah.
Apesar das dúvidas, o catari reconhece a ambição do espanhol: “Mas por que não? Carlos quer fazê-lo, tem de tentar e, se conseguir ganhar, isso - fazer mudanças - também pode ser o seu objetivo. Mas não é uma boa altura.”
Ainda mais direto, Al-Attiyah não hesitou em descartar a possibilidade de Sainz assumir o cargo: “Será que ele quer mesmo isso? Ele não será presidente.”
“No final, toda a gente tem uma ideia. Carlos, Nasser, Mohammed (Ben Sulayem) ou qualquer outro. Entrar na política não é fácil, porque é preciso ser 100% livre para fazer estas coisas, como melhorar a competição.”
Apesar das críticas à eventual candidatura, o piloto do Catar terminou com um elogio ao rival espanhol, lamentando que a FIA pudesse perder um nome forte do todo-o-terreno: “Se ele se tornar presidente, perdemos um dos melhores pilotos com quem competir. Tenho a certeza de que vai continuar ao volante. Eu vou continuar, não estou a pensar noutras coisas”, concluiu.