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Alcaraz assume: "Perder com Goffin foi a gota de água, bati no fundo do poço"

Carlos Alcaraz num serviço
Carlos Alcaraz num serviçoLEONARDO GERZON / NurPhoto / NurPhoto via AFP
Alcaraz concedeu uma entrevista à Marca onde abordo os diversos momentos da carreria.

"Em Indian Wells pensei que estava a jogar bem e fora do campo estava bastante calmo. A derrota contra o Draper prejudicou-me muito. Depois cheguei a Miami e perder com o Goffin foi a gota de água. Bati no fundo do poço".

Carlos Alcaraz, novo vencedor do torneio de Monte Carlo, contou numa entrevista à Marca as dificuldades que encontrou no início da época e como as ultrapassou. "Tive de parar e ver o que estava a acontecer. Isso ajudou-me muito. É nos maus momentos que mais se aprende. Aprendi, acima de tudo, a concentrar-me no que é importante ", disse o número 3 do mundo. "Há muitas coisas a que damos importância e que, na realidade, talvez não tenham nenhuma. Tirar uns dias de férias foi a melhor opção para pensar com clareza e decidir".

Aprender a lidar com a pressão desempenhou um papel fundamental. "Quando se é jovem, ou no meu caso muito jovem, e se entra no circuito, tudo é novo. É um tipo de pressão diferente da que se sente quando se joga com adversários que se vê na televisão. A pressão que sinto agora é a de querer fazer as pessoas felizes, porque, caso contrário, elas vão fazer-nos passar um mau bocado e eu não gosto disso. Quando se é novo, tudo é mais fácil.

Por esta altura, no ano passado, ele previu que Jannik Sinner terminaria 2024 como número 1. E em 2025? "Boa pergunta. Acho que vamos ter uma boa luta. Como já disse, tento dar importância ao que é realmente importante e, para mim, a classificação não é importante. O importante é divertir-me e, se perder, sair do campo a dizer a mim próprio que estou no bom caminho. E, a partir daí, seguir em frente".