Todos os caminhos levam a Gennaro Gattuso (47 anos). A Federação Italiana de Futebol identificou no antigo jogador do Milan, campeão do mundo em 2006, o homem certo para relançar a sorte da seleção italiana com a missão de se qualificar para o Mundial dos Estados Unidos, Canadá e México em 2026 e evitar um terceiro fracasso consecutivo.
Após dias de rumores, tudo deverá ficar concluído no início da próxima semana. Gianluigi Buffon está a trabalhar no projeto Gattuso, que deverá trazer de volta a vida e a vitalidade à Azzurra. A ideia é envolver o campeão de 2006 para dar ao plantel um espírito de luta e, quem sabe, de vitória.
Até ao momento, não houve reunião entre Gattuso e o presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina: tudo deve ser finalizado no início da próxima semana.

Gattuso tem uma história importante com a seleção italiana, tendo começado nas camadas jovens, participado em três Mundiais, incluindo o vitorioso Mundial de 2006, e encarna o espírito de serviço e o orgulho de vestir a camisola italiana. Tem experiência no banco de suplentes do Sion, Palermo, OFI Creta, Pisa, AC Milan, Nápoles, Valência, Marselha e Hajduk Split.
Para o próximo treinador, os primeiros jogos oficiais serão dois jogos cruciais para a qualificação para o Mundial-2026. A 5 de setembro, Itália-Estónia, a 8 de setembro, Israel-Itália. Onde não podem ser cometidos erros.
A ideia de Prandelli como diretor técnico
A reestruturação forçada da seleção italiana está, portanto, prestes a começar: se Gennaro Ivan Gattuso parece hoje o candidato número um para substituir Luciano Spalletti, não será o único novo nome para a nova direção de Itália.
Ao lado de Gattuso, que recentemente interrompeu a sua experiência na Croácia com o Hajduk e estaria pronto para assumir imediatamente o cargo, haveria também a ideia de trazer Cesare Prandelli (67 anos) para o grupo.
Mas não no papel de treinador, que já desempenhou no passado: o técnico passaria a ser o novo diretor técnico da Azzurra, uma tarefa sem precedentes que funcionaria como um elo de ligação entre a seleção principal, os clubes e as seleções jovens, trabalhando a partir de Coverciano.
Para além de Gattuso e Prandelli, não estão excluídos outros novos reforços que conheçam bem os ares de Coverciano: a Gianlugi Buffon poderão juntar-se alguns antigos companheiros de equipa, tanto na seleção como na Juventus, como Leonardo Bonucci (já nos sub-20), Andrea Barzagli, Gianluca Zambrotta e Simone Perrotta, para ter ao seu lado homens de confiança com quem possa rapidamente corrigir o rumo e lançar as bases de um futuro que não pode prescindir da qualificação para o Mundial-2026.