Recorde aqui as incidências do encontro
Ricardo Costa (treinador do Sporting):
“Na primeira parte, conseguimos fazer apenas seis faltas no ataque do FC Porto, o que é manifestamente pouco. Precisávamos de retificar o comportamento e saímos com outro espírito e atitude na segunda parte. Foi um jogo entre duas excelentes equipas e defendemos bastante melhor na segunda parte. Acho que foi essa a ‘chave’ do jogo.
Queremos ganhar todos os jogos, somos sérios, mas existe sempre algum relaxamento. Não que o meu comportamento seja diferente, obviamente que a palestra hoje foi diferente, pois o ambiente é de festa, mas ninguém gosta de perder. Estes atletas são, às vezes, muito mais competitivos no treino do que durante o jogo. Ao intervalo, estavam frustrados e queriam dar outra imagem. Ao longo da época foram sempre sérios e têm tido um comportamento excecional.
Renovámos com cinco atletas, que nos têm dado muitas alegrias. Todos eles têm portas abertas em grandes clubes, mas todos escolheram cá ficar e escolheram o projeto do Sporting”.
Magnus Andersson (treinador do FC Porto):
“Foi desapontante tanto o jogo de hoje, como a maneira como não vencemos o campeonato. Por vezes, temos de aceitar. E respeitar e dar os parabéns ao Sporting pela época muito boa. Temos um título para jogar contra eles na próxima semana e vamos dar tudo.
Um clube como o FC Porto não está feliz por ser o número dois. Temos de aceitar que este não foi o nosso ano. Tivemos dificuldades desde o primeiro dia, com muitos jogadores lesionados, e não tivemos nenhum jogo com todos os jogadores disponíveis. Não é desculpa, são apenas factos.
Acredito que teremos uma boa equipa, com sangue novo, na próxima época. Temos de ser melhores em alguns aspetos, em que não somos bons o suficiente. Temos de ser muito melhores na defesa, mas há muito mais coisas para melhorar”.