"Para mim, foi sempre um prazer ajudar a desenvolver algo de grande. Toda a gente sabe isso sobre mim e tem sido assim em todas as minhas funções nos últimos anos. Agora estou ansioso pela nova aventura em Itália, a par do meu papel na Alemanha", disse Hanning.
Esta é a primeira vez que Hanning, de 56 anos, assume o cargo de técnico de uma seleção. Nascido em Essen, dirigiu recentemente o VfL Potsdam da 3.ª divisão para a Bundesliga, mas renunciou ao cargo no clube da cooperação Füchse no verão passado, conforme planeado após a promoção.
Na viragem do milénio, Hanning trabalhou como treinador no SG Solingen e no HSV Hamburgo, entre outros. Hanning terminou o seu trabalho no presidium da DHB em 2021, após oito anos.
"Desenvolver talentos e aconselhar a associação"
Há um ano e meio, Hanning já tinha indicado que um papel como promotor de talentos num pequeno país de andebol o atrairia para regressar ao banco dos treinadores.
Hanning é considerado no meio como um especialista absoluto na formação de jogadores (jovens); além do seu trabalho como treinador, também atuará como conselheiro da associação italiana em questões de jovens talentos e desenvolvimento.
"O Campeonato do Mundo mostrou o potencial que a equipa tem. Estou ansioso pelas próximas semanas, meses e anos. Juntos podemos conseguir muito", disse Hanning ao Sport-Informations-Dienst (SID) na tarde desta sexta-feira, em Oslo. O seu primeiro cargo como selecionador nacional é a realização de um "grande sonho. É uma honra para mim viver este sonho com os italianos", assumiu.