Europeu de Andebol: Internacionais lusos querem contas resolvidas antes da Dinamarca

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Europeu de Andebol: Internacionais lusos querem contas resolvidas antes da Dinamarca

Portugal participa no Europeu de Andebol
Portugal participa no Europeu de AndebolFPA
A seleção portuguesa de andebol deve assegurar a presença na main round do Campeonato da Europa de 2024 antes de defrontar a Dinamarca, tricampeã do mundo, no terceiro e último jogo do Grupo F, na visão dos jogadores nacionais.

Acompanhe as principais incidências da partida

“Chegar ao último jogo, com a Dinamarca, a ter de ganhar, será uma pressão muito maior. Acredito que a ordem dos jogos acaba por ser boa para nós, porque apanhámos a abrir as equipas com quem temos de lutar para passar ao ‘main round’, porque acreditamos que a Dinamarca vai vencer nos dois primeiros jogos”, afirmou o capitão Rui Silva, em declarações à agência Lusa.

Apesar de reconhecer que a “ordem dos jogos é indiferente”, o central do FC Porto, de 31 anos, é convicto na ambição lusa no Europeu, que vai ser disputado entre quarta-feira e 28 de janeiro: “Nós sabemos o que queremos e o nosso objetivo é bem claro: passar à main round”.

“Se conseguirmos ganhar à Grécia e à República Checa, chegaremos ao jogo com a Dinamarca sem a pressão do favoritismo, que a Dinamarca tem, e com a possibilidade e objetivo de ganhar e passar com o máximo de pontos possível”, rematou.

O ponta direita do Sporting Pedro Portela também considera que o sorteio foi “favorável”, embora espere “problemas” com a “outsider Grécia”, no duelo marcado já para quinta-feira, em Munique.

“Temos de ganhar. Não há outra volta, temos de ganhar o jogo com a Grécia, temos de entrar bem e vamos dar uma boa resposta”, vincou o internacional luso, de 34 anos.

O pivô Luís Frade advertiu que o torneio continental “é curto e começa logo em alta intensidade”, mesmo que a ordem dos jogos possa favorecer a seleção nacional.

“São logo três jogos de grande impacto. Calhar-nos a Grécia e depois a República Checa pode ser bom para nós. Conseguindo ganhar os dois primeiros, vamos ao main round. Acho que isso pode ser bom para nós. Falo de barriga cheia, antes de entrar em campo, mas a meu ver pode ser bastante favorável”, explicou o andebolista do Barcelona, de 25 anos.

Alexandre Cavalcanti concorda, mas adverte que, "independentemente da ordem, o jogo com a Grécia é decisivo": "(A Dinamarca) é das melhores equipas do mundo. Temos de ganhar à Grécia, teoricamente o jogo mais acessível para nós, para não ir para a Dinamarca com essa decisão".

“Queremos acreditar que temos todas as capacidades para resolver o grupo o mais cedo possível, mas isso não nos deve levar a achar que está concluído sem estar concluído. Sentimos que é bastante possível, está ao nosso alcance, mas vamos entrar como costumamos entrar, com o objetivo de ganhar todos os jogos”, advertiu, também, Leonel Fernandes.

O ponta esquerda de 25 anos escusou-se a apontar uma classificação que o deixasse satisfeito no Europeu, sem esconder que o objetivo luso é voltar a estar nos Jogos Olímpicos em Paris 2024.

“Não lhe sei dizer. Nem me sinto confortável a falar disso. Sinceramente, não gosto de discutir isso, perde um pouco a força. Gosto de ver mais as coisas jogo a jogo, treino a treino. O nosso objetivo é estar nos Jogos Olímpicos, sem dúvida, mas a posição não vou discutir”, rematou Leonel Fernandes.

A seleção portuguesa, que disputa pela oitava vez um Europeu, a terceira seguida, qualifica-se para ‘main round’ caso termine o grupo num dos dois primeiros lugares.

Nessa segunda fase, em que defronta os dois primeiros dos grupos D e E – o resultado do seu adversário no grupo é contabilizado nesta classificação –, avançam os dois primeiros para as meias-finais e o terceiro para a disputa do quinto lugar europeu.

Portugal, que vai acolher a competição em 2028, juntamente com a Espanha e a Suíça, depois de ter sido anfitrião da edição inaugural, em 1994, tem como melhor resultado o sexto lugar alcançado em 2020.