"Não estabeleço nenhuma meta antes da estreia" no Campeonato Europeu, contra a Suíça, em Düsseldorf, na quarta-feira, disse Alfred Gislason.
"Sabemos que não estamos entre os grandes favoritos", assumiu o treinador.
"Temos uma equipa muito, muito boa que pode ir longe - mesmo que a experiência não seja tão boa como noutras nações", acrescentou.
Os outros adversários na fase de grupos são a Macedónia do Norte e a França, atual campeã mundial.
O capitão Johannes Golla foi um pouco mais específico.
"É claro que o sonho de chegar às meias-finais existe. É legítimo e toda a gente o deve ter. Estamos a viajar para o torneio para nos apresentarmos da melhor forma possível. Faremos tudo o que pudermos para nos sairmos bem", disse o central do SG Flensburg-Handewitt.
"Temos de ser realistas e reconhecer que outras seleções estão um pouco à nossa frente nos últimos anos, são muito, muito boas em termos de qualidade e, claro, têm uma certa experiência. Mas é claro que vamos dar o nosso melhor desde o início para estarmos na luta por um lugar no torneio", acrescentou o jogador de 26 anos.
Portugal como indicador de desempenho
A Alemanha fará o seu ensaio geral para o Campeonato Europeu este sábado, em Kiel, contra Portugal, depois de ter vencido por pouco o primeiro confronto com a Seleção Nacional na quinta-feira (34:33). Para Gislason, é também um regresso à sua antiga casa: o treinador de 64 anos levou o THW a numerosos títulos durante o seu mandato como treinador, de 2008 a 2019, incluindo a conquista do triplete em 2012.
"Estou realmente ansioso por jogar lá como selecionador nacional. Espero que joguemos ainda melhor e que aprendamos com o que não fizemos bem ontem e que possamos dar um passo em frente", disse Gislason.
Golla apelou a uma maior "consistência ao longo de 60 minutos" no segundo confronto com o 13.º classificado do Mundial, Portugal, a fim de "ganhar ainda mais fôlego para o Campeonato da Europa".